Notícia
Chamadas telefónicas levam à queda das receitas da SIC e TVI
A queda dos proveitos das chamadas de valor acrescentado contribuíram para o recuo das receitas do segmento de televisão da Impresa e da Media Capital.
A SIC e a TVI registaram uma queda das receitas no primeiro trimestre de 2017 impulsionada pelo declínio dos proveitos das chamadas de valor acrescentado, que em anos anteriores chegaram a ser a "galinha dos ovos de ouro" dos canais de televisão.
No caso do canal de Carnaxide, as receitas situaram-se em 34,5 milhões de euros, uma descida de 6,1% face ao primeiro trimestre de 2016.O aumento das receitas publicitárias em 2,8%, para 20,3 milhões de euros, não compensou a queda de 52,6% da rubrica multimédia, onde estão incluídas as chamadas de valor acrescentado.
A forte redução dos proveitos desta rubrica deve-se ao cancelamento em Maio do ano passado do programa de domingo à tarde "Portugal em Festa".
No geral, a Impresa fechou o primeiro trimestre com uma redução de 5,5% das receitas totais para 45,3 milhões de euros, o que levou ao agravamento dos prejuízos.
O grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão registou resultados líquidos negativos de 2,8 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 12,9% face aos prejuízos de 2,4 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
Já a Media Capital, dona da TVI, registou uma queda de 12% dos rendimentos operacionais no primeiro trimestre para 28,6 milhões de euros. Esta evolução foi afectada pelo recuo em 12% da publicidade para 18,8 milhões de euros, bem como da rubrica "outros rendimentos", onde se inserem os proveitos de cedência de sinal e serviços multimédia como as chamadas de valor acrescentado, que recuaram 11%. A TVI justifica a redução com "os menores rendimentos com serviços multimédia, direitos de sinal e vendas de conteúdos".
No total, os rendimentos operacionais da empresa liderada por Rosa Cullel caíram 10% em relação aos primeiros três meses de 2016, para pouco mais de 35 milhões de euros.
Apesar da queda das receitas, a dona da TVI fechou o primeiro trimestre com um aumento de 3% dos lucros para 1,912 milhões de euros, por força de uma melhoria dos resultados financeiros" de 29%, passando de 1,5 milhões de euros há um ano para cerca um milhão de euros em Março último.
No caso do canal de Carnaxide, as receitas situaram-se em 34,5 milhões de euros, uma descida de 6,1% face ao primeiro trimestre de 2016.O aumento das receitas publicitárias em 2,8%, para 20,3 milhões de euros, não compensou a queda de 52,6% da rubrica multimédia, onde estão incluídas as chamadas de valor acrescentado.
No geral, a Impresa fechou o primeiro trimestre com uma redução de 5,5% das receitas totais para 45,3 milhões de euros, o que levou ao agravamento dos prejuízos.
O grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão registou resultados líquidos negativos de 2,8 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 12,9% face aos prejuízos de 2,4 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
Já a Media Capital, dona da TVI, registou uma queda de 12% dos rendimentos operacionais no primeiro trimestre para 28,6 milhões de euros. Esta evolução foi afectada pelo recuo em 12% da publicidade para 18,8 milhões de euros, bem como da rubrica "outros rendimentos", onde se inserem os proveitos de cedência de sinal e serviços multimédia como as chamadas de valor acrescentado, que recuaram 11%. A TVI justifica a redução com "os menores rendimentos com serviços multimédia, direitos de sinal e vendas de conteúdos".
No total, os rendimentos operacionais da empresa liderada por Rosa Cullel caíram 10% em relação aos primeiros três meses de 2016, para pouco mais de 35 milhões de euros.
Apesar da queda das receitas, a dona da TVI fechou o primeiro trimestre com um aumento de 3% dos lucros para 1,912 milhões de euros, por força de uma melhoria dos resultados financeiros" de 29%, passando de 1,5 milhões de euros há um ano para cerca um milhão de euros em Março último.