Notícia
Lucros da Media Capital crescem 3% no primeiro trimestre
A melhoria dos resultados financeiros, menores ajustamentos de consolidação e a queda no valor de impostos a pagar permitiram à dona da TVI compensar a queda de receitas na televisão e produção audiovisual.
A dona da TVI registou um crescimento de 3% nos resultados líquidos entre Janeiro e Março deste ano, quando comparado com o exercício passado, com os lucros a ascenderem a 1,912 milhões de euros, apesar da queda de 10% na publicidade e de igual dimensão nos gastos operacionais.
De acordo com um comunicado enviado esta quinta-feira, 27 de Abril, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a melhoria dos resultados financeiros - que passaram de 1,5 milhões negativos para 1 milhão igualmente negativos, a redução dos ajustamentos de consolidação (em 34% para 8 milhões de euros) e a queda de 60% nos impostos sobre rendimento - para 140 milhões de euros - permitiram à Media Capital compensar a queda nas receitas dos negócios de televisão e de produção audiovisual.
As acções da Media Capital fecharam a sessão desta quinta-feira a valer 2,84 euros, o mesmo valor que conservam desde 18 de Abril, o dia mais recente em que há dados de transacção destes títulos em bolsa.
(Notícia actualizada às 17:19 com mais informação)
De acordo com um comunicado enviado esta quinta-feira, 27 de Abril, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a melhoria dos resultados financeiros - que passaram de 1,5 milhões negativos para 1 milhão igualmente negativos, a redução dos ajustamentos de consolidação (em 34% para 8 milhões de euros) e a queda de 60% nos impostos sobre rendimento - para 140 milhões de euros - permitiram à Media Capital compensar a queda nas receitas dos negócios de televisão e de produção audiovisual.
Os rendimentos operacionais no período da empresa liderada por Rosa Cullel (na foto) caíram 10% em relação aos primeiros três meses de 2016, para 35,076 milhões de euros, com a produção audiovisual a registar a maior descida percentual - 39% para 6,65 milhões de euros. O rendimento operacional do negócio televisivo, o que tem maior peso na receita, caiu 12% para 28,65 milhões de euros.
As receitas publicitárias também registaram uma queda de 10% - de 25,7 milhões para 23,25 milhões de euros, com a publicidade em televisão a cair 12% e a subir 4% na rádio -, enquanto os gastos operacionais recuaram na mesma dimensão, para 30 milhões de euros. Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) caíram 12% para 5 milhões de euros.
A margem EBITDA da televisão foi também a que mais se degradou 24%, enquanto a da rádio caiu 7%. No entanto, em termos de rendimento operacional, o negócio radiofónico - onde se encontram estações como a rádio Comercial - foi a única que cresceu: 2%, para 3,95 milhões de euros.
O negócio de produção audiovisual foi o único a registar resultado operacional negativo, que piorou 222% para 1,467 milhões de euros "reflectindo sobretudo uma redução forte da actividade de produção televisiva (anormalmente elevada no período comparável de 2016)," justifica o comunicado. Já o resultado operacional da área "Outros" (incluindo Media Capital Digital, Media Capital Entertainment ou Farol) passou de 641 mil euros negativos para 208 mil positivos.
Nos três primeiros meses o investimento em rádio quase quadruplicou (de 9 para 35 mil euros) e em televisão aumentou 9% para 238 mil euros.
As receitas publicitárias também registaram uma queda de 10% - de 25,7 milhões para 23,25 milhões de euros, com a publicidade em televisão a cair 12% e a subir 4% na rádio -, enquanto os gastos operacionais recuaram na mesma dimensão, para 30 milhões de euros. Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) caíram 12% para 5 milhões de euros.
A margem EBITDA da televisão foi também a que mais se degradou 24%, enquanto a da rádio caiu 7%. No entanto, em termos de rendimento operacional, o negócio radiofónico - onde se encontram estações como a rádio Comercial - foi a única que cresceu: 2%, para 3,95 milhões de euros.
O negócio de produção audiovisual foi o único a registar resultado operacional negativo, que piorou 222% para 1,467 milhões de euros "reflectindo sobretudo uma redução forte da actividade de produção televisiva (anormalmente elevada no período comparável de 2016)," justifica o comunicado. Já o resultado operacional da área "Outros" (incluindo Media Capital Digital, Media Capital Entertainment ou Farol) passou de 641 mil euros negativos para 208 mil positivos.
Nos três primeiros meses o investimento em rádio quase quadruplicou (de 9 para 35 mil euros) e em televisão aumentou 9% para 238 mil euros.
As acções da Media Capital fecharam a sessão desta quinta-feira a valer 2,84 euros, o mesmo valor que conservam desde 18 de Abril, o dia mais recente em que há dados de transacção destes títulos em bolsa.
(Notícia actualizada às 17:19 com mais informação)
