Notícia
Administração da Media Capital diz que OPA da Meo "não é inoportuna" e está receptiva a aumento do preço
A administração da Media Capital considera ainda que a oferta da Meo respeita a estratégia de aposta no digital e em conteúdos nacionais e cria oportunidades de trabalho no grupo.
A administração da Media Capital considera que a oferta lançada pela Meo para compra da dona da TVI "não é inoportuna" e que o preço de 2,5546 euros por acção é "adequado". Contudo, também considera "adequado" um eventual aumento ou revisão em alta da contrapartida da oferta.
No comunicado remetido esta sexta-feira, 11 de Agosto, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a administração liderada por Rosa Cullel (na foto ao lado de Patrick Drahi, líder da Altice, dona da Meo) considera que a oferta "não afecta o normal desenvolvimento da Media Capital" e que decorre da obrigatoriedade resultante da compra de 94,69% da Media Capital à Prisa, através da Vertix.
Em relação ao preço da oferta definido pela Meo, a empresa considera que, por corresponder ao valor mínimo "fixado na regulamentação para ofertas públicas de aquisição obrigatórias", tem espaço para ser melhorado.
Pelo que a administração "entende como adequado um eventual aumento ou revisão em alta da contrapartida da oferta, encontrando-se num intervalo de valorização da sociedade visada que se considera razoável e apropriado.
A empresa considera ainda que a proposta de valor da Meo "terá um impacto positivo para os trabalhadores" da Media Capital, dona da TVI e de rádios como a Comercial, nomeadamente pela "criação de mais oportunidades de
trabalho no Grupo Media Capital".
A estratégia proposta para a empresa é também considerada "positiva", nomeadamente no investimento em conteúdos portugueses e na estratégia digital, deixando uma recomendação para "conservar sempre" a independência, linha e estratégia editoriais dos órgãos de comunicação social sob alçada da Media Capital.
A administração, que teve oito dias para apreciar a oferta, votou unanimemente esta sexta-feira a proposta da Meo. Manuel Polanco e José Luis Sáinz não estiveram na reunião e informaram o conselho de administração do "conflito de
interesse" que configura o facto de também serem administradores da Prisa.
A Meo anunciou a 14 de Julho a compra da Media Capital por 440 milhões de euros, no âmbito de um acordo para a compra à Prisa de 100% da Vertix, que por sua vez detém 94,69% da Media Capital.
A empresa liderada por Patrick Drahi anunciou ainda o lançamento de uma OPA sobre o remanescente das acções da Media Capital (cerca de 4,5 milhões de títulos, representativos de 5,31% do capital) a 2,5546 euros por acção, o que coloca o valor a despender em cerca de 11,5 milhões de euros.
A aquisição depende da não oposição da Autoridade da Concorrência e autorização da Entidade Reguladora para a Comunicação Socias (ERC).
As acções da Media Capital não transaccionam desde 4 de Agosto, sessão que encerraram a valer 3,6092 euros, 41,28% acima do preço oferecido pela Meo. Os títulos da Altice avançam 1,64% para 19,505 euros em Amesterdão.
(Notícia actualizada às 12:51 com mais informação)
No comunicado remetido esta sexta-feira, 11 de Agosto, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a administração liderada por Rosa Cullel (na foto ao lado de Patrick Drahi, líder da Altice, dona da Meo) considera que a oferta "não afecta o normal desenvolvimento da Media Capital" e que decorre da obrigatoriedade resultante da compra de 94,69% da Media Capital à Prisa, através da Vertix.
Pelo que a administração "entende como adequado um eventual aumento ou revisão em alta da contrapartida da oferta, encontrando-se num intervalo de valorização da sociedade visada que se considera razoável e apropriado.
A empresa considera ainda que a proposta de valor da Meo "terá um impacto positivo para os trabalhadores" da Media Capital, dona da TVI e de rádios como a Comercial, nomeadamente pela "criação de mais oportunidades de
trabalho no Grupo Media Capital".
A estratégia proposta para a empresa é também considerada "positiva", nomeadamente no investimento em conteúdos portugueses e na estratégia digital, deixando uma recomendação para "conservar sempre" a independência, linha e estratégia editoriais dos órgãos de comunicação social sob alçada da Media Capital.
A administração, que teve oito dias para apreciar a oferta, votou unanimemente esta sexta-feira a proposta da Meo. Manuel Polanco e José Luis Sáinz não estiveram na reunião e informaram o conselho de administração do "conflito de
interesse" que configura o facto de também serem administradores da Prisa.
A Meo anunciou a 14 de Julho a compra da Media Capital por 440 milhões de euros, no âmbito de um acordo para a compra à Prisa de 100% da Vertix, que por sua vez detém 94,69% da Media Capital.
A empresa liderada por Patrick Drahi anunciou ainda o lançamento de uma OPA sobre o remanescente das acções da Media Capital (cerca de 4,5 milhões de títulos, representativos de 5,31% do capital) a 2,5546 euros por acção, o que coloca o valor a despender em cerca de 11,5 milhões de euros.
A aquisição depende da não oposição da Autoridade da Concorrência e autorização da Entidade Reguladora para a Comunicação Socias (ERC).
As acções da Media Capital não transaccionam desde 4 de Agosto, sessão que encerraram a valer 3,6092 euros, 41,28% acima do preço oferecido pela Meo. Os títulos da Altice avançam 1,64% para 19,505 euros em Amesterdão.
(Notícia actualizada às 12:51 com mais informação)