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Sonae Indústria passa de lucros a prejuízos de 4,2 milhões
Os efeitos não recorrentes e a redução significativa da rentabilidade da Sonae Arauco explicam os prejuízos nos primeiros nove meses do ano.
A Sonae Indústria fechou os primeiros nove meses do ano com um prejuízo de 4,2 milhões de euros, o que compara de forma desfavorável com os resultados líquidos de 22,6 milhões de euros alcançados no mesmo período de 2018.
Em comunicado à CMVM, Paulo Azevedo explica que os resultados foram penalizados por "um efeito não recorrente de cerca de 3,4 milhões de euros, mas refletem também a deterioração da rentabilidade subjacente da Sonae Arauco".
Tendo em conta apenas o terceiro trimestre, a Sonae Indústria registou prejuízos de 6,6 milhões de euros.
Nos nove meses o volume de negócios consolidado aumentou 3,5% para 174,8 milhões de euros e o EBITDA recorrente desceu 5,5% para 21,4 milhões de euros, o que corresponde a uma margem de 12,3%, menos 1,1 pontos percentuais do que mesmo período do ano passado.
O aumento do volume de negócios é justificado com o contributo do negócio da América do Norte e da unidade de laminados e componentes. A descida do EBITDA, segundo a empresa, reflete o aumento dos custos fixos e variáveis.
Paulo Azevedo, presidente do conselho de administração da Sonae Indústria, destaca que a Sonae Arauco (a posição de 50% da Sonae Indústria é o principal ativo da companhia) reduziu "significativamente" a sua rentabilidade.
Uma evolução que é explicada por diversos fatores, incluindo a desaceleração sazonal da atividade dos nossos clientes durante o verão em conjunto com as paragens anuais para manutenção nas nossas fábricas na Europa, mas também como resultado de condições de negócio mais difíceis nas principais regiões onde operamos.