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Produção industrial aumentou 4,7% em maio face a 2021, excluindo a energia

"Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas positivas, exceto o de energia, que passou de uma taxa de variação homóloga de menos 4,6%, em abril, para menos 5,1% em maio", revela o INE.

A indústria transformadora está entre os setores de atividade que ainda não recuperaram o nível de emprego.
Paulo Duarte
01 de Julho de 2022 às 12:03
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No mês de maio, o índice de produção industrial (ajustado de efeitos de calendário e sazonalidade) aumentou 3% face ao período homólogo, maio de de 2021. No mês anterior, abril de 2022, a produção industrial em Portugal apresentou variação homóloga negativa de menos 1,3%, revelam os números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).   

Se as contas forem feitas excluindo o agrupamento de energia, esta variação homóloga foi de 4,7% (e de menos 0,6% no mês anterior).

"Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas positivas, exceto o de energia, que passou de uma taxa de variação homóloga de menos 4,6%, em abril, para menos 5,1% em maio", revela o INE.

Já a taxa de variação da seção das indústrias transformadoras situou-se em termos homólogos (face a maio de 2021) em 3,9% (menos 1,0% em abril). E a variação mensal do índice agregado foi -0,6% (-2,1% no mês anterior).

Por seu lado, o agrupamento de bens de consumo apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total: 2,2 pontos percentuais, originado por uma taxa de variação de 6,5% em maio (1,1% no mês anterior).

Os bens intermédios e os bens de investimento contribuíram com um ponto percentual e 0,7 pontos percentuais, respetivamente, para o crescimento do índice agregado, resultando em variações homólogas de 2,8% e 5,1% em maio (e uma variação nula e de menos 5,9%, em abril), respetivamente. 

Quanto à variação mensal, o índice de produção industrial em Portugal registou uma variação mensal de menos 0,6% em maio (e menos 2,1% em abril).

O contributo negativo da energia, com uma redução de 10% ( e menos 2,4% em abril), superou os contributos positivos dos restantes agrupamentos. Os bens de consumo e os bens de investimento contribuíram registaram variações mensais de 1,2% e 3,1% (menos 2,2% e menos 4,2% em abril). O agrupamento de bens intermédios aumentou 1,0% em maio e caiu 0,9% em abril).
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