Notícia
Produção industrial aumentou 3,5% em março à boleia da energia das barragens
O agrupamento de energia apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (7,1 p.p.), originado por uma taxa de variação de 55% (4,5% no mês anterior). O crescimento do índice deste agrupamento reflete o forte aumento da produção de eletricidade de origem hídrica.
De acordo com os dados publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, o Índice de Produção Industrial apresentou em março um crescimento homólogo de 3,5% em março, 2,7 pontos percentuais (p.p.) superior à observada em fevereiro (0,8%), fortemente influenciado pela energia. No entanto, se excluirmos este agrupamento, registou-se uma diminuição de 4,1% (+0,2% no mês anterior).
Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Consumo contribuíram com -2,2 p.p. e -1,4 p.p., respetivamente, em resultado de variações homólogas de -6,2% e de -4,3% (-2,9% e 0,6% em fevereiro). Por seu lado, o agrupamento de Bens de Investimento apresentou um contributo nulo e passou de uma taxa de variação de 5,0% em fevereiro, para 0,0% no mês análise.
Já a variação mensal do índice agregado de produção industrial foi 2,6% (0,3% no mês anterior). No 1.º trimestre de 2024, o índice aumentou 1,1% face ao trimestre homólogo (no trimestre anterior tinha diminuido 3,5%).
Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram contributos negativos para a variação do índice total, exceto o de energia (3,8 p.p.) que registou uma taxa de variação de 24,2% (3,1% no mês anterior).
O agrupamento de energia apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (7,1 p.p.), originado por uma taxa de variação de 55% (4,5% no mês anterior). O crescimento do índice deste agrupamento reflete o forte aumento da produção de eletricidade de origem hídrica, determinando a passagem de um saldo importador de eletricidade para um saldo exportador em março de 2024, refere o INE.
O agrupamento de Bens de Consumo contribuiu com -0,6 p.p., em consequência da redução mensal de 1,8% (-0,5% em fevereiro). Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Investimento registaram taxas de variação de -1,2% e -1,4%, respetivamente (0,6% e -1,0% no mês anterior), que originaram contributos de -0,4 p.p. e -0,3 p.p..
A taxa de variação da secção das Indústrias Transformadoras situou-se em -3,1% (0,7% em fevereiro).
Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Consumo contribuíram com -2,2 p.p. e -1,4 p.p., respetivamente, em resultado de variações homólogas de -6,2% e de -4,3% (-2,9% e 0,6% em fevereiro). Por seu lado, o agrupamento de Bens de Investimento apresentou um contributo nulo e passou de uma taxa de variação de 5,0% em fevereiro, para 0,0% no mês análise.
Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram contributos negativos para a variação do índice total, exceto o de energia (3,8 p.p.) que registou uma taxa de variação de 24,2% (3,1% no mês anterior).
O agrupamento de energia apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (7,1 p.p.), originado por uma taxa de variação de 55% (4,5% no mês anterior). O crescimento do índice deste agrupamento reflete o forte aumento da produção de eletricidade de origem hídrica, determinando a passagem de um saldo importador de eletricidade para um saldo exportador em março de 2024, refere o INE.
O agrupamento de Bens de Consumo contribuiu com -0,6 p.p., em consequência da redução mensal de 1,8% (-0,5% em fevereiro). Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Investimento registaram taxas de variação de -1,2% e -1,4%, respetivamente (0,6% e -1,0% no mês anterior), que originaram contributos de -0,4 p.p. e -0,3 p.p..
A taxa de variação da secção das Indústrias Transformadoras situou-se em -3,1% (0,7% em fevereiro).