Os preços da produção industrial cresceram pelo sétimo mês consecutivo em novembro, registando um aumento homólogo de 1,1%, depois de terem acelerado apenas 0,1% no mês anterior, de acordo com dados lançados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Com exceção dos bens de consumo, todos os agrupamentos registaram um crescimento homólogo de preços, com a energia a apresentar a maior variação.

Em novembro, este agrupamento cresceu 4,7%, interrompendo uma trajetória de queda que tinha iniciado em setembro deste ano. Por sua vez, os preços nos agrupamentos de bens intermédios desaceleraram para os 0,6%, enquanto os bens de consumo registaram uma variação nula. Já os preços do agrupamento dos bens de investimento continuam a crescer, tendo acelerado 1% em termos homólogos no mês em exercício.

No que diz respeito ao índice da secção de "eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio", a variação foi bastante expressiva, ao crescer 21,3% em novembro, mais 14,1 pontos percentuais do que tinha sido registado no mês anterior. No entanto, a secção das indústrias transformadoras entrou em contraciclo com o panorama geral e viu os preços reduzirem em 0,8% - uma tendência já registada em outubro.

Em termos de variação mensal, os preços na produção industrial aumentaram 0,3%, tendo o agrupamento de energia e o de bens de investimento registado variações em cadeia positivas, de 5,2% e 0,4%, respetivamente. Já os bens de consumo e bens intermédios apresentaram recuos, ambos de 0,9%.