Notícia
Portugal quer produção massiva de hidrogénio em ilhas de eólicas no meio do mar
António Costa Silva, ministro da Economia, está na Alemanha e quer vender a imagem de um país com solução na produção do hidrogénio, através da ligação às eólicas offshore.
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Portugal quer produzir hidrogénio em ilhas artificiais com turbinas eólicas no meio do mar. Os países do norte da Europa, como a Dinamarca, foram pioneiros neste conceito de criar "ilhas energéticas" ao largo da costa do Mar do Norte, ligadas a terra por cabos submarinos.
O ministro da Economia acredita que "o futuro vai passar pelo hidrogénio" e que Portugal tem capacidade para ser uma solução na produção através precisamente das eólicas offshore. O Governo já anunciou pra 2023 o primeiro leilão de eólico offshore em Portugal.
"O futuro vai passar pelo hidrogénio e Portugal tem soluções a apresentar", afirmou António Costa Silva perante uma plateia de empresários portugueses que marcam presença na feira industrial Hannover Messe, na Alemanha.
Para o governante, "no eólico offshore vamos ter um grande projeto e uma produção massiva com ilhas artificiais afastadas da costa e ligadas à produção de hidrogénio", pelo que "as grandes quantidades de hidrogénio necessárias no futuro serão importantes e nóstemos no eólico offshore uma oportunidade de as produzir".
"Vamos construir um grande pólo de hidrogénio em Sines que pode ser fulcral. E a ligação com nossos parceiros alemães que também estão à procura disso para a transição energética pode marcar um paradigma de viragem", acrescentou Costa Silva.
No arranque da maior feira mundial da indústria, o ministro da Economia destacou que "a presença das empresas portuguesas em Hanôver pode ser transformadora". "Temos nesta sala o que de melhor se faz em Portugal em múltiplos de atividade. Não tenho dúvida que a reindustrialização do país, do seu poder produtivo vai passar por aqui."
"Tenho extrema confiança no que as empresas portuguesas estão a fazer. Se acreditarmos no nosso potencial, podemos mudar o futuro", disse o ministro.
Costa Silva lembrou que outro vetor importante de desenvolvimento da indústria portuguesa "é o dos têxteis, dos plásticos técnicos e tudo o que se relaciona com novos materiais, mais resiliente e leves". "Tudo o que diz respeito à incorporação desses materiais nestas indústrias e noutras fileiras vai marcar o futuro."
Mais de 100 empresas presentes
A Hannover Messe contará este ano com mais de 100 empresas portuguesas presentes, um número bastante acima da média habitual, que não costuma ir além das quatro dezenas. O certamente decorre entre esta segunda-feira, 30 de maio, e a próxima sexta-feira.
Segundo dados divulgados pela AICEP, a Alemanha é o "terceiro maior mercado exportador de bens" para Portugal e "o segundo maior de bens e serviços".
"Portugal faz sentido" é o mote que marca a presença das 109 empresas nacionais dos setores da automação, digital, engenharia, e energia na Hannover Messe, a maior feira industrial do mundo.
*A jornalista viajou a convite da AICEP Portugal
O ministro da Economia acredita que "o futuro vai passar pelo hidrogénio" e que Portugal tem capacidade para ser uma solução na produção através precisamente das eólicas offshore. O Governo já anunciou pra 2023 o primeiro leilão de eólico offshore em Portugal.
Para o governante, "no eólico offshore vamos ter um grande projeto e uma produção massiva com ilhas artificiais afastadas da costa e ligadas à produção de hidrogénio", pelo que "as grandes quantidades de hidrogénio necessárias no futuro serão importantes e nóstemos no eólico offshore uma oportunidade de as produzir".
"Vamos construir um grande pólo de hidrogénio em Sines que pode ser fulcral. E a ligação com nossos parceiros alemães que também estão à procura disso para a transição energética pode marcar um paradigma de viragem", acrescentou Costa Silva.
No arranque da maior feira mundial da indústria, o ministro da Economia destacou que "a presença das empresas portuguesas em Hanôver pode ser transformadora". "Temos nesta sala o que de melhor se faz em Portugal em múltiplos de atividade. Não tenho dúvida que a reindustrialização do país, do seu poder produtivo vai passar por aqui."
"Tenho extrema confiança no que as empresas portuguesas estão a fazer. Se acreditarmos no nosso potencial, podemos mudar o futuro", disse o ministro.
Costa Silva lembrou que outro vetor importante de desenvolvimento da indústria portuguesa "é o dos têxteis, dos plásticos técnicos e tudo o que se relaciona com novos materiais, mais resiliente e leves". "Tudo o que diz respeito à incorporação desses materiais nestas indústrias e noutras fileiras vai marcar o futuro."
Mais de 100 empresas presentes
A Hannover Messe contará este ano com mais de 100 empresas portuguesas presentes, um número bastante acima da média habitual, que não costuma ir além das quatro dezenas. O certamente decorre entre esta segunda-feira, 30 de maio, e a próxima sexta-feira.
Segundo dados divulgados pela AICEP, a Alemanha é o "terceiro maior mercado exportador de bens" para Portugal e "o segundo maior de bens e serviços".
"Portugal faz sentido" é o mote que marca a presença das 109 empresas nacionais dos setores da automação, digital, engenharia, e energia na Hannover Messe, a maior feira industrial do mundo.
*A jornalista viajou a convite da AICEP Portugal