Notícia
Parlamento vai ouvir Vieira da Silva, ACT e sindicatos sobre situação na Somincor
A Comissão de Trabalho e Segurança Social aprovou esta quarta-feira por unanimidade os pedidos de audição do ministro Vieira da Silva, da Inspetora-Geral da Autoridade para as Condições do Trabalho e do sindicato trabalhadores da Somincor.
28 de Março de 2018 às 15:11
A comissão apreciou hoje e votou o requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PCP sobre a situação dos trabalhadores da Somincor - Sociedade Mineira de Neves-Corvo, SA, subsidiária da Lundin Mining, para que se realizem estas audições com carácter de urgência.
O requerimento surge na sequência de denúncias de assédio moral a trabalhadores das minas de Neves-Corvo.
"Nos últimos meses, os trabalhadores têm desenvolvido uma importante luta por melhores condições de trabalho, a administração recusou qualquer diálogo com os trabalhadores e suas organizações representativas e, lamentavelmente, enveredou por um caminho de repressão e assédio moral sobre os trabalhadores", lê-se no texto dos comunistas, dirigido ao presidente da comissão de Trabalho e Segurança Social, o social-democrata Feliciano Barreiras Duarte.
Segundo o PCP, a Somincor (Sociedade Mineira de Neves-Corvo) está entre as 10 maiores exportadoras portuguesas, dedicando-se à exploração de metais como o cobre e o zinco no Baixo Alentejo.
Devido ao atual conflito laboral na Somincor, os trabalhadores já fizeram três greves, entre outubro e dezembro de 2017, que provocaram paragens na extração e na produção de minério na mina de Neves-Corvo, e este ano decidiram fazer duas este mês, uma entre os dias 05, 07 e 09, que foi suspensa, e outra entre os dias 26 e 30, que foi desconvocada.
Em causa está o facto de a administração da empresa Somincor, a concessionária da mina situada no concelho de Castro Verde, no distrito de Beja se ter mantido "irredutível" e se recusar a negociar, segundo disse na ocasião o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), Jacinto Anacleto, à Lusa.
"E para agravar a situação, a administração da Somincor, que lida mal com a democracia, afastou quatro encarregados gerais das lavarias da mina por terem usado do direito à greve, que está consagrado na Constituição da República", acusou, considerando tratar-se de uma "atitude antidemocrática, inadmissível e inaceitável".
(Notícia corrigida tendo em conta que a greve entre 26 e 30 deste mês foi desconvocada)
O requerimento surge na sequência de denúncias de assédio moral a trabalhadores das minas de Neves-Corvo.
Segundo o PCP, a Somincor (Sociedade Mineira de Neves-Corvo) está entre as 10 maiores exportadoras portuguesas, dedicando-se à exploração de metais como o cobre e o zinco no Baixo Alentejo.
Devido ao atual conflito laboral na Somincor, os trabalhadores já fizeram três greves, entre outubro e dezembro de 2017, que provocaram paragens na extração e na produção de minério na mina de Neves-Corvo, e este ano decidiram fazer duas este mês, uma entre os dias 05, 07 e 09, que foi suspensa, e outra entre os dias 26 e 30, que foi desconvocada.
Em causa está o facto de a administração da empresa Somincor, a concessionária da mina situada no concelho de Castro Verde, no distrito de Beja se ter mantido "irredutível" e se recusar a negociar, segundo disse na ocasião o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), Jacinto Anacleto, à Lusa.
"E para agravar a situação, a administração da Somincor, que lida mal com a democracia, afastou quatro encarregados gerais das lavarias da mina por terem usado do direito à greve, que está consagrado na Constituição da República", acusou, considerando tratar-se de uma "atitude antidemocrática, inadmissível e inaceitável".
(Notícia corrigida tendo em conta que a greve entre 26 e 30 deste mês foi desconvocada)