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Papeleiras não preveem ruturas no mercado

O diretor geral da CELPA diz que se nada fosse feito para limitar os impactos do aumento de custo de energia ou no caso de disrupção nas cadeias de fornecimento poderia haver ruturas no mercado do papel, mas para já afasta esse cenário.

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Apesar da dificuldade de obtenção de matéria-prima, o diretor-geral da CELPA – Associação da Indústria Papeleira diz que não há previsão nem sinais de rutura no mercado.

Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Francisco Gomes da Silva revela que as  fábricas de pasta e papel em Portugal não estão a reduzir a produção nem o ritmo, mas também não estão a produzir para ‘stock’, mas apenas para encomenda.

"Em Itália já houve suspensão de produção em fábricas de pasta e papel e em Portugal essa circunstância, no limite, poderia ocorrer em duas situações: se nada fosse feito para limitar os impactos do aumento de custo de energia - e isso está bem encaminhado - ou por alguma disrupção nas cadeias de fornecimento ou no escoamento do produto final", afirma o responsável.

Sobre a eventualidade de faltar algum tipo de papel em Portugal, considera que é um cenário que, "em teoria, é sempre possível, num descontrolo grande da situação económica à escala global", no entanto, "na prática não há nenhuma indicação que nos leve a colocar em cima da mesa, com um mínimo de seriedade, a rutura no mercado do papel que o consumidor doméstico mais consome". O mesmo aponta relativamente ao papel de escrita e impressão, salientando ser essa a perspetiva no atual momento.

Francisco Gomes de Silva admite, ainda assim, que "pontualmente" é possível que uma necessidade instantânea de um produto possa não ser correspondida, mas frisa que isso "já acontecia antes".

Em seu entender, desde que a componente da energia e do que lhe está associado, nomeadamente a logística, "possa ser resolvida por via política, com as medidas de política pública que mantenham estes preços relativamente controlados, não há grandes razões para que se mantenham aumentos de preço".

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