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OLI duplica capacidade de produção de moldes em Aveiro

O ministro da Economia vai inaugurar esta semana o investimento de quatro milhões de euros realizado pelo grupo fabricante de autoclismos. No ano passado, as vendas para 80 países ascenderam a 54 milhões de euros.

A nova fábrica da OLI Moldes, a inaugurar a 11 de Maio, tem cerca de três mil metros quadrados. DR
07 de Maio de 2018 às 16:16
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A OLI investiu cerca de quatro milhões de euros na construção de raiz de uma nova fábrica de moldes orientada para as indústrias hidro-sanitária e automóvel. O grupo de Aveiro apresenta-se como o maior produtor de autoclismos da Europa do Sul.

 

A nova unidade industrial com três mil metros quadrados vai duplicar a capacidade de produção dos actuais 60 para 120 moldes por ano, indicou ao Negócios fonte oficial da empresa. Este projecto visou também aumentar a qualidade no fabrico destes moldes complexos, até sete toneladas, que exporta para vários mercados internacionais.

 

Com este investimento, o presidente da empresa perspectiva um "reforço da capacidade exportadora da OLI Moldes na produção de moldes de pequena e média dimensão para clientes de várias indústrias". António Oliveira espera ainda que "beneficie globalmente o grupo nas áreas que são o seu motor dominante de crescimento: inovação e internacionalização".

 

A inauguração da fábrica da OLI Moldes está agendada para sexta-feira, 11 de Maio, com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral. Esta nova infra-estrutura aumenta para 82 mil metros quadrados o complexo industrial onde o grupo produz semanalmente 44 mil autoclismos e 64 mil mecanismos, exportando 80% dos artigos para 80 países.

 

Vendas sobem para 54 milhões

 

Fundada em 1954 para comercializar ferragens e produtos para canalizações, a antiga Oliveira & Irmão – uma designação que deixou cair em Julho de 2017 – emprega actualmente 389 pessoas em Portugal. A facturação global progrediu de 49 milhões de euros em 2016 para 54 milhões de euros em 2017, segundo dados oficiais.

 

A internacionalização da companhia arrancou em 1993, quando o grupo industrial Fondital comprou uma participação de 50%. E foi logo nesse ano que abriu a primeira filial em Itália, de onde é originário esse accionista, que mantém a mesma percentagem do capital.

 

Em 2016, o grupo acrescentou ao portefólio uma outra filial na Alemanha e decidiu também abrir uma primeira fábrica fora do país, depois de um investimento directo de perto de 1,5 milhões de euros nas imediações de Moscovo.

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