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Cheto investe três milhões no fabrico de máquinas para moldes em Oliveira de Azeméis

A empresa de Oliveira de Azeméis, controlada pela Menlo Capital, juntou engenharia, assemblagem e formação num novo centro tecnológico, a inaugurar por Marcelo Rebelo de Sousa, e projecta vendas de dez milhões de euros em 2018.

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03 de Dezembro de 2017 às 16:12
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A Cheto Corporation, especializada no desenvolvimento e produção de máquinas de fresagem e furação profunda, acaba de completar um investimento de três milhões de euros num moderno centro tecnológico em Oliveira de Azeméis, onde está a concentrar as actividades de engenharia, assemblagem de componentes e formação aos funcionários dos clientes. 

O presidente da metalomecânica, Carlos Teixeira, adiantou ao Negócios que esta nova infra-estrutura, implantada numa área de 10 mil metros quadrados na Área de Acolhimento Empresarial de Ul-Loureiro, vai permitir encurtar os prazos de entrega das máquinas, que custam entre 400 e 800 mil euros. E aumentar também a capacidade de produção, já que passa a conseguir montar sete máquinas em simultâneo, quando até agora estava limitada a duas.

De 7,5 milhões de euros no final deste ano, as vendas da Cheto devem progredir para dez milhões de euros em 2018 em resultado deste investimento, que vai ser inaugurado na quinta-feira, 7 de Dezembro, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Com 95% da facturação dependente do sector dos moldes – só na Suécia e Noruega têm clientes que prestam serviços à indústria petrolífera –, esta produtora de máquinas-ferramentas assegura dois terços do negócio na exportação para Itália, Polónia, Estados Unidos, Canadá e Índia.

Fundada por Carlos Teixeira e Sérgio André, que no início de carreira tinham trabalhado na indústria de moldes e em 2009 juntaram os "perfis complementares" nas áreas técnica e comercial, a Cheto já recrutou seis trabalhadores para esta nova fase, empregando agora um total de 34 pessoas.

Embora já estivesse prevista anteriormente, esta expansão ganhou uma maior dimensão após a entrada na empresa da Menlo Capital, que gere o Fundo SC1 e tem como sócios Gonçalo de Mello e Ricardo Cunha-Vaz. Com a aquisição de acções, concretizada em 2016, a participação de cada fundador ficou reduzida a 10%, deixando a sociedade de capital de risco com uma posição de 80%.  
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