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Nova música e videoclipe de Rui Reininho a idolatrar a indústria
“Rota da Sede” é o nome da música que o vocalista dos GNR cantou, ao princípio da tarde desta quarta-feira, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, no final de uma conferência sobre a importância da indústria para a reinvenção da economia.
Aqui se entra para o mundo
Se cumpre a Rota da Sede
Santiago espera lá ao fundo
À Luz de um farol amigo
Até a esse mural pintado
Sino do Balio antigo
Vai o Leça apressado
Sabe a Via Láctea
Sobe a Via Norte
Os mapas são passado
A Fábrica é uma forte
Sabe à Via Láctea
Santo Homem bem cheiroso
É memória do futuro
É um mel delicioso
Nas colmeias lado a lado
Sendo a alma do cruzado
Sabe a Via Láctea
Sobe a Via Norte
Os mapas são passado
A Fábrica é uma forte
Sabe à Via Láctea
Se puderes, olha e vê
Se puderes ver, repara
Pelas 13 horas desta quarta-feira, 22 de julho, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, perante uma plateia restrita de 30 convidados, no final de um debate sobre o "Futuro da Indústria" e a revitalização da economia em Portugal, Rui Reininho cantou um tema inédito, intitulado "Rota da Sede", que foi acompanhado por um videoclipe, "todo ele uma referência à indústria, ao território, às empresas e às pessoas", enfatiza o centro empresarial Lionesa, promotora do evento.
Em "Roda da Sede" descobre-se a Via Norte, nome de uma estrada onde estão sediadas grandes referências da indústria portuguesa, como a Sonae, a Efacec ou o SuperBock Group, e também um ponto cardeal magnético que se apresenta como o maior e mais dinâmico centro de negócios dedicado à indústria 4.0 em Portugal.
A extinta Fábrica de Tecidos de Seda Lionesa, inaugurada em 1944 e que representava a indústria 2.0, ressurgiu há mais de uma década como íman económico e social dedicado à 4.0, que manteve o nome Lionesa e que, nos últimos anos, atraiu grande quantidade e qualidade de investimento estrangeiro, nomeadamente nas áreas das tecnologias e serviços partilhados.
Empresas como a Oracle, Farfetch, eDreams, Vestas, Klockner Pentplast e Hilti são algumas das marcas com escritórios na Lionesa, que acolhe um total de 112 empresas e cerca de cinco mil pessoas, de 30 diferentes nacionalidades, num espaço de 48 mil metros quadrados e que gera indiretamente uma faturação estimada em cerca de 1,2 mil milhões de euros.
Entretanto, a Lionesa decidiu editar um livro, chamado "A Fábrica", que partia da narrativa do edifício que acolhe este centro de negócios, em Leça do Balio, Matosinhos, para se estender de todo o Norte para o Mundo.
"Concebida e pensada sem pandemia no horizonte, a edição que junta autores de prestígio tornou-se uma mensagem de força e de esperança em redor de um destino e da sua indústria, reforçando os sinais de confiança, esperança, crença num futuro promissor, depois da crise", enfatiza a Lionesa.
Com fotografias de Luís Ferreira Alves, textos históricos de Joel Cleto e design de João Machado, a edição do luxuoso livro despoletou, assim, algo maior, desaguando numa discussão alargada intitulado "A Fábrica do Futuro", que juntou várias figuras do panorama público e privado nacional e a atuação de Rui Reininho com uma música que é uma espécie de hino à indústria.