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Navigator quer neutralidade carbónica em 2035 com investimento de 158 milhões

A papeleira portuguesa não pretende esperar por 2050, tal como é exigido pela Comissão Europeia, para atingir a meta das zero emissões de carbono.

08 de Outubro de 2019 às 11:07
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A Navigator pretende antecipar o prazo para atingir a neutralidade carbónica em 15 anos. A nova meta é 2035 e o objetivo é atingi-la através de um investimento total de 158 milhões de euros.

O anúncio foi feito no Fórum de Sustentabilidade, na oitava edição deste evento que está a ser organizado pela empresa e que decorre esta terça-feira, 8 de outubro. O plano, diz a Navigator, é atingir a neutralidade carbónica entre 2022 e 2035 que, só na vertente industrial, implica um investimento de quase 160 milhões de euros, dos quais 55 milhões de euros já estão em curso, particularmente na substituição de combustíveis fósseis por biomassa. O plano prevê que a empresa atinja 100% de produção elétrica de base renovável, superior ao patamar de 70% onde atualmente se encontra.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, salientou que "a participação ativa do setor empresarial é essencial" para combater as alterações climáticas, numa carta endereçada aos participantes do evento.

A The Navigator Company é um produtor integrado de floresta, pasta e papel, tissue e energia. No início deste ano, a papeleira foi a única empresa portuguesa a receber a classificação de líder global no combate às alterações climáticas, pelo Carbon Disclosure Project (CDP).

A Navigator nas suas áreas de proteção da natureza (cerca de 11 mil hectares, mais de 10% da área total) protege um total de 235 espécies de fauna e 740 espécies de flora, um número de espécies protegidas que tem vindo a aumentar.

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