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Lucros da Navigator aumentam 24% com venda nos EUA

A venda da unidade de pellets nos Estados Unidos impulsionou o EBITDA da Navigator em 13 milhões de euros no primeiro semestre, um valor superior ao anteriormente reportado.

As empresas do sector da pasta e do papel têm estado sob pressão na bolsa nos últimos dias, mas a Navigator e a Altri continuam a captar uma importante parcela do património dos fundos. A Navigator recolhe 6,4% do capital e a Altri 5,4%.
Miguel Baltazar
25 de Julho de 2018 às 07:43
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A Navigator fechou o primeiro semestre deste ano com um resultado líquido de 119,4 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 24,4% face ao mesmo período do ano passado, anunciou a empresa em comunicado à CMVM.

A empresa liderada por Diogo da Silveira beneficiou com o impacto positivo nas contas com a venda da unidade de pellets nos Estados Unidos, bem como com o aumento dos preços do papel, que compensou a descida das vendas em volume.

As receitas cresceram 0,5% para 816,9 milhões de euros, sendo que a "evolução positiva dos preços permitiu compensar a perda de volume disponível para venda devido às paragens de manutenção prolongadas nas fábricas".

As vendas da Navigator situaram-se em 114 mil toneladas, o que traduz uma queda de 37,5%. "As condições globais do mercado de pasta continuaram positivas ao longo do semestre, mantendo-se a tendência ascendente nos preços verificada desde o final de 2016", assinala a empresa.

O EBITDA aumentou 14% para 226 milhões de euros, sendo que a venda do negócio de pellets no decorrer do primeiro trimestre teve um impacto positivo líquido final no EBITDA de 13 milhões de euros. Antes a empresa tinha estimado que este negócio teria um impacto positivo de 9,4 milhões de euros no EBITDA.

A Navigator justifica ainda a melhoria nos indicadores operacionais com o programa de redução de custos, que teve um "impacto positivo no EBITDA estimado em 9,2 milhões de euros".

A dívida líquida da Navigator atingiu 740,1 milhões de euros no final de Junho, o que traduz um aumento de 47,4 milhões de euros no semestre, "evolução que resulta essencialmente do pagamento de dividendos no montante de 200 milhões de euros em Junho". A dívida líquida está agora a representar 1,73 vezes o EBITDA, contra 1,84 vezes em Junho do ano passado.

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