Notícia
Indústria dos moldes tenta criar empresa comum para entrar no México
A Cefamol, associação do sector dos moldes, está a tentar juntar várias empresas do sector para entrar num mercado onde vê oportunidades, o México.
A Cefamol, associação nacional da indústria de moldes, está a tentar um projecto inovador de internacionalização. Está a tentar juntar um conjunto de empresas do sector para constituírem uma empresa que possa endereçar o mercado mexicano, mas na área de serviços.
João Faustino, presidente da Cefamol, explicou ao Negócios, à margem do roadshow Portugal Global que decorreu esta quinta-feira, 17 de Novembro, em Leiria, que a associação fez a divulgação do projecto para aferir da intenção dos associados participarem. Recebeu oito respostas, com dois a dizer que não estavam interessados. Restam, assim, cinco empresas, duas da Marinha Grande e três de Oliveira de Azeméis.
"Vamos agora estudar e ver se é possível, falando uns com os outros", para "analisar eventual parceria de negócio", disse ao Negócios João Faustino, acrescentando que haverá uma missão ao México no dia 26 de Novembro para ver no local oportunidades e analisar investimentos. Nesta viagem a Cefamol pediu o apoio da Promexico, a homóloga mexicana da Aicep. "Vamos conversar uns com os outros".
Para já a constituição desse agrupamento complementar de empresas só está a pensar na entrada no México para serviços de apoio aos clientes, nomeadamente os da indústria automóvel. Afinal, há muitos clientes, nomeadamente alemãos, que estão a fazer fábricas no México. A indústria de moldes em Portugal que tem no automóvel o seu principal cliente vai atrás desses mesmos negócios. Apesar desta intenção, João Faustino fala agora com alguma cautela por causa da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, com receio de que o país passe a ser mais proteccionista e que afecte a indústria automóvel existente no México.
Este projecto para o México foi, aliás, um dos exemplos dados na conferência da Aicep em Leiria como coopetição (cooperação e concorrência) de empresas portuguesas do mesmo sector.
João Faustino, presidente da Cefamol, explicou ao Negócios, à margem do roadshow Portugal Global que decorreu esta quinta-feira, 17 de Novembro, em Leiria, que a associação fez a divulgação do projecto para aferir da intenção dos associados participarem. Recebeu oito respostas, com dois a dizer que não estavam interessados. Restam, assim, cinco empresas, duas da Marinha Grande e três de Oliveira de Azeméis.
Para já a constituição desse agrupamento complementar de empresas só está a pensar na entrada no México para serviços de apoio aos clientes, nomeadamente os da indústria automóvel. Afinal, há muitos clientes, nomeadamente alemãos, que estão a fazer fábricas no México. A indústria de moldes em Portugal que tem no automóvel o seu principal cliente vai atrás desses mesmos negócios. Apesar desta intenção, João Faustino fala agora com alguma cautela por causa da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, com receio de que o país passe a ser mais proteccionista e que afecte a indústria automóvel existente no México.
Este projecto para o México foi, aliás, um dos exemplos dados na conferência da Aicep em Leiria como coopetição (cooperação e concorrência) de empresas portuguesas do mesmo sector.