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Grupo RAR regressou aos lucros em 2016

O grupo RAR fechou o ano de 2016 com lucros de 7,4 milhões de euros, dando assim a volta aos prejuízos de 8,1 milhões registados no ano anterior. Já a facturação recuou quase 30 milhões, para 831 milhões de euros, enquanto a dívida financeira baixou para 250 milhões de euros.

A refinação de açúcar é o negócio fundacional do grupo RAR
09 de Maio de 2017 às 15:59
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Conversão de prejuízos em lucros, menos facturação e dívida. Este é, em síntese, o retrato da evolução da actividade do grupo RAR no último exercício.

 

Conhecido pelo seu negócio fundacional, o açúcar, que pesa cada vez menos na actividade do grupo, a RAR fechou o ano de 2016 com um lucro consolidado de 7,355 milhões de euros, invertendo o prejuízo de 8,1 milhões registado no ano anterior, enquanto o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) cresceu 43,5% para 57 milhões de euros.

 

"O exercício de 2016 confirmou o percurso de recuperação dos níveis de rentabilidade operacional e de resultados líquidos e a diminuição do endividamento que o grupo RAR vem a registar nos últimos anos", realça a empresa, em comunicado. A dívida financeira recuou para cerca de 250 milhões de euros.

 

Uma grande recuperação dos níveis de rentabilidade, tanto mais que o volume de negócios até decresceu quase 30 milhões, para cerca de 831 milhões de euros.

 

O grande responsável por esta baixa das vendas foi a Vitacress, o seu negócio de saladas embaladas, que fechou 2015 com vendas de 110,2 milhões de libras (130,3 milhões de euros), contra 135,7 milhões de libras (160,5 milhões de euros) geradas no ano anterior.

 

Apesar desta performance, o grupo prefere enaltecer que a Vitacress "manteve o seu trajecto de progressão nos negócios de saladas e ervas aromáticas frescas", tendo esta marca "aumentado significativamente a sua presença e notoriedade no mercado português".

 

Já o negócio da Colep ("packaging"), o principal do grupo, manteve sensivelmente a mesma facturação do ano anterior, tendo apenas recuado 1,8 milhões para 464,5 milhões de euros, enquanto o EBITDA atingiu os 42,7 milhões de euros, contra 31,4 milhões no exercício anterior.

 

No negócio da embalagem, o grupo RAR destaca a operação no Brasil, que "foi alvo de uma profunda reestruturação das unidades locais, cujos efeitos se prevê conduzirão a uma situação de exploração positiva já em 2017".

 

No México, "registou-se um significativo crescimento das vendas, de 42 milhões de pesos mexicanos em 2015 para 87 milhões", enquanto "nos Emirados Árabes Unidos as vendas cresceram cerca de 15%".

 

No negócio do açúcar a RAR "registou um progresso significativo face a anos precedentes", ao facturar 98,7 milhões de euros, mais 27,5 milhões do que no ano anterior.

 

A área de comércio e serviços, que é gerida pela empresa Acembex, gerou vendas de 131,3 milhões de euros, contra 149,5 milhões um ano antes, enquanto na área imobiliária as vendas mantiveram-se na casa dos 4,2 milhões de euros. 

"Tendo sido seguida uma estratégia de consolidação dos investimentos realizados, estão hoje estabelecidas as bases para um crescimento sustentado que permite ambicionar o reforço das posições de liderança detidas nos principais mercados e áreas de actuação das empresas do grupo RAR", conclui o grupo liderado por Nuno Macedo Silva.


(Notícia actualizada às 16:27 com mais informação)

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