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Grupo Mello "aguarda desfecho" da privatização da Efacec
Salvador de Mello diz que o grupo que lidera, que detém 14% da Efacec, não tem participado na solução para a posição do Estado na empresa. Em seu entender, "se o Estado concluiu pela DST é porque considera que é o acionista capaz de desenvolver a Efacec".
O grupo José de Mello, que detém 14% da Efacec, "não tem participado na solução para a posição que o Estado detém" na empresa, afirmou esta terça-feira Salvador de Mello, na apresentação dos resultados de 2021.
Questionado sobre se o grupo está de saída da Efacec, até pela diluição da sua participação, o presidente executivo da José de Mello disse apenas que "não sabemos os contornos da privatização".
"O Estado tem de encontrar quem fique com a sua posição. Não é tema que nos diga respeito", afirmou Salvador de Mello, assegurando que "da Efacec já não resulta nenhuma imparidade para o grupo".
"Aguardamos o desfecho da privatização", afirmou, salientando que o tema da nacionalização da Efacec foi "feito por questões políticas e de compliance internacional e não temos de opinar sobre isso".
Sobre a escolha da DST para comprar os 71,73% do Estado na Efacec, Salvador de Mello escusou-se a comentar. "O Estado fez um processo de avaliação dos interessados e se concluiu pela DST é porque considera que é o acionista capaz de desenvolver a Efacec", disse.