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Governo aprova contrato de investimento de 10,7 milhões para projeto de microalgas

O Governo aprovou a minuta do contrato de investimento para o projeto Algavalor para a aplicação de microalgas para alimentação, cosmética, alimentação animal e biofertilizantes. O valor de investimento do projeto é de 10,7 milhões de euros.

Em 2015, o investimento em I&D foi de 1,28% do PIB. O objectivo é chegar a 3% do PIB, mas neste indicador Portugal tem estado a piorar.
Correio da Manhã
Negócios 11 de Março de 2019 às 10:34
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O Governo aprovou a minuta do contrato de investimento para o projeto Algavalor para a aplicação de microalgas para alimentação, cosmética, alimentação animal e biofertilizantes. O despacho conjunto dos ministérios da Economia e dos Negócios Estrangeiros foi publicado esta segunda-feira em Diário da República.

O projeto envolve um investimento que "ronda os 10,7 milhões de euros" e envolve um consórcio formado por numerosas empresas e instituições, sendo liderado pela CMP- Cimentos Maceira e Patais, da Secil.

O despacho sublinha que "embora o foco se situe na região Centro, onde se localiza a CMP, bem como algumas das outras empresas e entidades não empresariais do sistema de investigação e inovação que integram o consórcio, o projeto tem uma abrangência nacional, com investimentos previstos em todas as NUTS II de Portugal continental, no Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve".

O Algavalor "contribui diretamente para o aumento do volume de despesas em I&DT (inovação e desenvolvimento tecnológico) do setor empresarial, prevendo-se, por parte das empresas que integram o consórcio, um investimento em I&D (investigação e desenvolvimento) de 4,8 milhões de euros no ano pós-projeto, com particular destaque para a CMP que tem desenvolvido um esforço de I&D na ordem dos 3,2 milhões de euros, em valores médios anuais e antecipa um aumento gradual destes valores, esperando atingir um valor de 3,8 milhões de euros de investimento em I&DT no ano pós-projeto", assinala o documento.

O projeto deverá contribuir para reforçar a competitividade internacional das empresas que o integram e permitir-lhes entrar em novos mercados.

"Quanto à CMP, especificamente, o aumento significativo da sua capacidade produtiva permitir-lhe-á comercializar biomassa a preços muito mais competitivos, mantendo a qualidade premium que a diferencia e possibilitando o aumento significativo da sua quota nos mercados e segmentos em que está presente e o acesso a novos mercados", indica o texto.

O projeto deverá contar com 137 postos de trabalho, incluindo 36 novos colaboradores qualificados.

Integram o consórcio para além da CMP, a Necton, Companhia Portuguesa de Culturas Marinhas S. A., a Valorgado - Agricultura e Pecuária, Lda., a Castelbel - Artigos de Beleza, S. A., a Ernesto Morgado, S. A., a Empresa Figueirense de Pesca, Lda., a Allmicroalgae - Natural Products, S. A., a Vaisa - Agricultura Intensiva, S. A., a Narciso Dias & Filhos, Lda., o LIPOR - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, o CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P., o Instituto Politécnico de Leiria, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I. P., o Instituto Superior de Agronomia, a Universidade do Porto, a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade do Minho, a Universidade de Aveiro e a Universidade do Algarve.

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