Notícia
Compra em França reduz custos da Inapa
A Inapa quer crescer em França, o seu segundo maior mercado. A distribuidora de papel pediu à autoridade da concorrência francesa para analisar uma eventual aquisição da operação da Papyrus naquela economia.
Diogo Cavaleiro
diogocavaleiro@negocios.pt
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Wilson Ledo
wilsonledo@negocios.pt
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
19 de Setembro de 2016 às 20:07
"O racional da operação tem que ver com as sinergias que é possível obter [com a aquisição], sobretudo a nível de distribuição. Os transportes contam para cerca de 50% dos nossos custos operacionais e estimamos que a operação permita um forte valor de poupança de custos", indicou ao Negócios o presidente executivo da Inapa, Diogo Rezende.
Depois da Alemanha, a França é o segundo mercado da empresa portuguesa, que tem como principais accionistas a Caixa Geral de Depósitos, a Parpública e o BCP. No site oficial, é assinalado que este mercado conta com 25% das receitas totais. Com a aquisição agora anunciada, a proporção subirá para "30 e picos em termos de papel". "É preciso somar, também, as actividades de embalagem" e de comunicação visual, sublinha o CEO da empresa que, mesmo com a aquisição, continuará a ter a Alemanha como principal mercado.
Não são indicados valores para a aquisição da operação francesa do grupo Papyrus, que aguarda o aval da concorrência francesa. Esta autoridade vai fazer testes de mercado e analisar os impactos da operação. Diogo Rezende acredita que não será necessário impor qualquer remédio para que a operação avance. A Papyrus obteve um volume de facturação em 2015 de 156,5 milhões de euros, diz a Inapa.
Esta "será a maior operação da Inapa desde 2000", admite o presidente executivo. Foi nesse ano que a empresa entrou na Alemanha com a compra da Paper Union.
A empresa encontra-se num impasse devido a uma acção judicial colocada pela Parcaixa, sua principal accionista, que anulou a aplicação de resultados do ano passado.
Depois da Alemanha, a França é o segundo mercado da empresa portuguesa, que tem como principais accionistas a Caixa Geral de Depósitos, a Parpública e o BCP. No site oficial, é assinalado que este mercado conta com 25% das receitas totais. Com a aquisição agora anunciada, a proporção subirá para "30 e picos em termos de papel". "É preciso somar, também, as actividades de embalagem" e de comunicação visual, sublinha o CEO da empresa que, mesmo com a aquisição, continuará a ter a Alemanha como principal mercado.
Esta "será a maior operação da Inapa desde 2000", admite o presidente executivo. Foi nesse ano que a empresa entrou na Alemanha com a compra da Paper Union.
A empresa encontra-se num impasse devido a uma acção judicial colocada pela Parcaixa, sua principal accionista, que anulou a aplicação de resultados do ano passado.
O racional da operação tem que ver com as sinergias que é possível obter [com a aquisição], sobretudo a nível de distribuição. diogo rezende Presidente executivo da Inapa