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Colé que refrescou Marcelo produz nove mil sorvetes por dia em Cascais
“Momentos quentes como os que vivemos em Portugal pedem cabeça fria e frescura de pensamento”, escreveu no Instagram a marca de gelados artesanais dos irmãos Cyrne e Garcês após a entrega de uma caixa de sorvetes na residência oficial do Presidente da República.
A 3 de maio passado, ao final da tarde, naquela que foi a sua primeira aparição pública após António Costa ter rejeitado o pedido de demissão de João Galamba, Marcelo fala aos jornalistas, junto ao Palácio de Belém, enquanto come um gelado.
"Por que é que são tão curiosos? É preciso ter calma, não dar o corpo pela alma, já dizia o Pedro Abrunhosa", recitou o Presidente da República.
"[As pessoas] não têm de estar preocupadas. Eu a comer um gelado Santini, as pessoas estão preocupadas? Por amor de Deus", atirou.
Ora, em Cascais, onde a Santini nasceu em 1949 no seio de uma família italiana, também mora a sede da marca portuguesa de gelados artesanais Colé, que no dia seguinte foi à residência oficial do Presidente da República entregar uma caixa com alguns do seus sorvetes.
"Compreendemos a sua vontade de comer um gelado após o jantar de ontem. Momentos quentes como os que vivemos em Portugal pedem cabeça fria e frescura de pensamento. Por isso, a Colé tomou a liberdade de lhe oferecer alguns dos nossos sorvetes, totalmente portugueses e produzidos em Cascais. Além disso, como sabemos que é uma pessoa que se preocupa com a saúde, os nossos gelados de pauzinho artesanais não têm conservantes nem corantes, são isentos de glúten e 100% vegan. Não substituem um almoço, como um Fortimel, mas arrefecem a temperatura e os ânimos. E é disso que todos precisamos. Bom proveito!", escreveu a empresa no Instagram.
A história dos gelados artesanais de pauzinho nasceu em 2017 pelas mãos dos irmãos Ricardo Cyrne, biólogo marinho, e Sérgio Garcês, engenheiro transformado em chef de cozinha.
"A fruta fresca é descascada e cortada à mão, mas a primeira prospeção de mercado foi feita a pé. Ricardo começou por apresentar os Colés porta a porta, ao longo da Costa Vicentina, enquanto Sérgio Garcês, depois de ter tido formação na escola Le Cordon Bleu, transformou-se no guardião das receitas dos nove sabores Colé que já estão no mercado", recorda a empresa, em comunicado.
Meia dúzia de anos depois, a Colé garante que produz, na sua fábrica de Cascais, onde trabalham nove pessoas, "nove mil sorvetes por dia, que estão à venda por mais de 600 pontos, entre eles bares de praia, restaurantes e na rede de lojas da Padaria Portuguesa", prevendo "alcançar um milhão de gelados produzidos até ao final do verão".
Marca "100% portuguesa de gelados artesanais de fruta fresca", a Colé aposta numa linha "Fruit & Veggies" para o verão, com novas conjugações de beterraba com laranja e maçã verde com espinafres.
"A inovação está no ADN da Colé e por isso a aposta ‘Fruit & Veggies’ é um passo natural para nós. Ao transformar o que poderia ser um sumo natural em sorvete artesanal de pauzinho, queremos mostrar ao público que um gelado pode ser muito mais do que imaginam", enfatiza Ricardo Cyrne, sócio fundador da Colé.