Notícia
Coca-Cola compra participação em África por 3 mil milhões
A empresa comprou à Anheuser-Busch InBev uma fatia de 54,5% na Coca-Cola Beverages Africa e ainda operações de engarrafamento em mercados africanos e americanos. O objectivo é voltar a transferi-las para parceiros locais.
A Coca-Cola firmou um acordo para comprar a participação de detida pelo gigante de bebidas Anheuser-Busch InBev na engarrafadora Coca-Cola Beverages Africa (CCBA).
A transacção, que passa para as mãos da empresa de origem norte-americana uma fatia de 54,5% do capital da companhia que opera no continente africano, está avaliada em 3,15 mil milhões de dólares (3 mil milhões de euros).
A empresa, que tinha já 11,3% do capital, exerce assim a sua opção de compra sobre esta participação, que até aqui era detida pela SABMiller, entretanto comprada pela AB InBev. Entre os mercados servidos pela CCBA contam-se a Namíbia, a África do Sul, o Quénia, Uganda, Tanzânia, Etiópia, Moçambique ou o Gana.
Além deste negócio, a Coca-Cola deverá ainda comprar a posição que a AB InBev detém em operações de engarrafamento em mercados como a Zâmbia, Zimbabwe, Botswana, Suazilândia, Lesoto e nos mercados americanos de El Salvador e Honduras. O comunicado das empresas que dá conta deste negócio não avança, no entanto, o valor envolvido.
A Coca-Cola manterá nas suas mãos as participações agora adquiridas apenas temporariamente, já que o objectivo é voltar a transmiti-las a futuros parceiros locais.
As vendas a tais parceiros fazem parte da política da Coca-Cola de reduzir a exposição a equipamentos de capital intensivo e fraco retorno, que a levou a desfazer-se de todas as operações de engarrafamento na China e a terceirizar estas actividades noutros mercados.
As transacções estão dependentes da autorização dos reguladores e deverão estar terminadas até ao final do ano que vem.
Segundo a Reuters, os desinvestimentos realizados pela AB InBev já permitiram à empresa encaixar 27 mil milhões de dólares (cerca de 26 mil milhões de euros) com venda de património nas mãos da SABMiller na Europa, nos EUA e na China. Assim, já foi recuperado mais de um quarto dos cerca de 94 mil milhões de euros pagos pela SAB Miller.
(Notícia actualizada às 7:57 com mais informação)
A empresa, que tinha já 11,3% do capital, exerce assim a sua opção de compra sobre esta participação, que até aqui era detida pela SABMiller, entretanto comprada pela AB InBev. Entre os mercados servidos pela CCBA contam-se a Namíbia, a África do Sul, o Quénia, Uganda, Tanzânia, Etiópia, Moçambique ou o Gana.
Além deste negócio, a Coca-Cola deverá ainda comprar a posição que a AB InBev detém em operações de engarrafamento em mercados como a Zâmbia, Zimbabwe, Botswana, Suazilândia, Lesoto e nos mercados americanos de El Salvador e Honduras. O comunicado das empresas que dá conta deste negócio não avança, no entanto, o valor envolvido.
A Coca-Cola manterá nas suas mãos as participações agora adquiridas apenas temporariamente, já que o objectivo é voltar a transmiti-las a futuros parceiros locais.
As vendas a tais parceiros fazem parte da política da Coca-Cola de reduzir a exposição a equipamentos de capital intensivo e fraco retorno, que a levou a desfazer-se de todas as operações de engarrafamento na China e a terceirizar estas actividades noutros mercados.
As transacções estão dependentes da autorização dos reguladores e deverão estar terminadas até ao final do ano que vem.
Segundo a Reuters, os desinvestimentos realizados pela AB InBev já permitiram à empresa encaixar 27 mil milhões de dólares (cerca de 26 mil milhões de euros) com venda de património nas mãos da SABMiller na Europa, nos EUA e na China. Assim, já foi recuperado mais de um quarto dos cerca de 94 mil milhões de euros pagos pela SAB Miller.
(Notícia actualizada às 7:57 com mais informação)