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Cavaco visita indústria mais sexy da Europa
O Presidente da República vai visitar, esta sexta-feira, quatro empresas de calçado, que exportam 95% das vendas de 154 milhões de euros e empregam mais de 1.600 pessoas.
Na sua terceira jornada do "Roteiro para uma Economia Dinâmica", iniciado em Abril, Cavaco Silva vai promover, esta sexta-feira, uma "homenagem à indústria do calçado". Um dia inteiro dedicado ao sector que mais contribui para a balança comercial portuguesa (1,2 mil milhões de euros) e que é constantemente apresentado como um exemplo para os outros sectores.
Este périplo presidencial de 10 horas pela "indústria mais sexy da Europa" (slogan internacional) contempla a visita a quatro fabricantes de referência e ao Centro Tecnológico do Calçado de Portugal, em São João da Madeira, onde trabalham 45 pessoas (37 são quadros superiores) e que "apoiou mais de 300 projectos de investimento das empresas nos últimos 20 anos".
A terceira jornada deste roteiro temático de Cavaco Silva deverá arrancar em Gaia, com uma visita às instalações fabris da Procalçado. Esta empresa, que factura cerca de 25 milhões de euros e emprega 325 pessoas, baseia a sua actividade na produção de três marcas principais: For Ever (solas), Wock (calçado profissional) e Lemmon Jelly (calçado de plástico).
O grupo Kyaia, maior fabricante português de calçado, é outra das empresas a visitar por Cavaco. Liderada por Fortunato Frederico, que também preside à associação do sector (APICCAPS), a Kyaia é dona da marca Fly London, facturou 55 milhões de euros em 2013, emprega 600 pessoas e tem em curso um plano de expansão industrial para duplicar as vendas em 10 anos.
O chefe de Estado vai também visitar a Zarco (com a marca Carlos Santos, factura nove milhões de euros e tem 106 trabalhadores) e a Nobrand (grupo tem vendas de 65 milhões de euros, 108 trabalhadores directos e cerca de 500 indirectos). Todas estas empresas geram 95% das vendas nos mercados externos.
Em Guimarães, Cavaco vai ainda condecorar sete empresários de calçado, entre os quais Luís Onofre e Carlos Santos, e o director-geral da APICCAPS, Manuel Carlos.