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Carlos Moreira da Silva: "Há uma exigência de 'compliance' que é um bocadinho doentia"
O dono da BA Glass foi a personalidade escolhida para o lançamento da quarta edição do Negócios Sustentabilidade 20|30. Numa entrevista de vida, o gestor agora investidor descreve o seu percurso de vida, elege a figura que mais o marcou e explica a sua aversão à colocação de empresas familiares em bolsa.
Esteve 22 anos na BA Glass, tendo deixado a presidência executiva em fevereiro de 2020. O empresário e gestor assume que coloca "prazos de validade" nas suas equipas e é o primeiro a afirmar que "as empresas, quando crescem, exigem gestores diferentes". "E não é claro que os gestores que estão bem numa empresa de 100 milhões esteja nem numa empresa de 500 milhões, de um bi ou dois bi", destaca. Aliás, o agora investidor no Horizon Equity partners, ao lado de Sérgio Monteiro, afirma mesmo que "todos temos as nossas limitações e os nossos patamares e competência".
Numa entrevista de vida ao Negócios no âmbito da Iniciativa Sustentabilidade 20|30, cuja quarta edição arranca agora, o gestor assume também que é por isso que não gosta de empresas cotadas. "As empresas são privadas e o nível de compliance existe, mas é diferente de uma cotada. As cotadas hoje têm um peso muito grande de regulamentação que precisa de ser verificada, auditada, e por outro lado não tem o benefício de estar cotado", sublinha.
Iniciativa Negócios Sustentabilidade 20|30
No âmbito do Negócios Sustentabilidade 20|30 serão realizadas 3 conferências dedicadas às temáticas ESG e uma grande conferência final, onde os temas e as problemáticas relacionadas com a sustentabilidade estarão no topo das preocupações.
As políticas de governance nas empresas e as práticas ambientais e sociais são os temas da grande entrevista que marca o lançamento da quarta edição desta iniciativa. A entrevista a Carlos Moreira da Silva pode ser lida na edição em papel do Negócios desta sexta-feira, dia 21, e será transmitida na íntegra, às 14h00, no site do Jornal de Negócios.