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Carlos Martins arguido não deverá ter impacto na Martifer

Segundo a empresa, os factos que envolvem o presidente do conselho de administração "respeitam a matérias fora da sua esfera patrimonial e do âmbito da sua actuação e/ou das suas participadas", não se antevendo "qualquer impacto potencial na Sociedade."

21 de Fevereiro de 2017 às 18:11
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A constituição como arguido de Carlos Martins, chairman da Martifer, não deverá ter impacto na actividade da empresa, garantiu a companhia em comunicado. 

De acordo com um esclarecimento enviado esta terça-feira, 21 de Fevereiro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a "ocorrência dos alegados factos, noticiados no âmbito do referido processo judicial, respeitam a matérias fora da sua esfera patrimonial e do âmbito da sua actuação e/ou das suas participadas."

A empresa diz que "não se antevê que o mesmo possa ter qualquer impacto potencial na Sociedade."

O nome de Carlos Martins foi avançado, na semana passada, como tendo sido constituído arguido por suspeitas de prática de um crime de insolvência dolosa e dois crimes de burla.

O presidente do conselho de administração da Martifer está indiciado com outras 13 pessoas no âmbito de uma investigação sobre a venda de 30 hectares, à entrada de Coimbra, e que foi realizada no decurso da oferta pública de aquisição (OPA) que o Montepio lançou sobre o Finibanco, em 2010.

Segundo o jornal, o negócio foi realizado por 341 milhões de euros, um valor 100 milhões acima das avaliações efectuadas. Além de Carlos Martins, estão também como arguidos Tomás Correia, então presidente do Montepio (suspeito de um crime de insolvência dolosa e dois crimes de burla qualificada, segundo informação a que o Negócios teve acesso).

Fernando Magalhães, também responsável do Montepio, foi igualmente constituído arguido, tal como Humberto Costa Leite, à data presidente do Finibanco.

"A Martifer manterá o mercado devidamente informado, caso venha a ter conhecimento de factos adicionais, no âmbito do referido processo judicial, com relevância para a Sociedade, ou para as suas participadas", refere o comunicado hoje difundido.
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