Notícia
Lucros da Portucel sobem 7% para 44,7 milhões
O volume de negócios da empresa de Pedro Queiroz Pereira foi impactado positivamente pelo negócio de papel, pasta e tissue. A afectar negativamente, esteve a redução do valor de vendas na área de energia.
Os lucros da Portucel subiram 7% para 44,7 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano face a período homólogo. O volume de negócios atingiu os 384,6 milhões durante este período, menos 1,1%, divulgou a empresa esta quinta-feira, 28 de Abril.
"Apesar do desempenho positivo do negócio de papel, pasta e tissue, o volume de negócios do grupo foi afectado negativamente pela redução do valor de vendas na área de energia, resultante da revisão da tarifa de venda à rede na central de cogeração da Figueira da Foz", explica a empresa em comunicado.
"Desempenho muito positivo do negócio de papel, tendo o Grupo registado o maior volume de sempre de vendas de papel num primeiro trimestre" no total de 378 milhões de toneladas, destaca a companhia.
Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) cresceram 15% para 93,5 milhões. No entanto, a aplicação da taxa anti-dumping nos Estados Unidos teve um impacto negativo de 2,7 milhões no EBITDA.
Os resultados negativos da empresa liderada por Diogo da Silveira (na foto) registaram uma melhoria ao evoluir dos 8,7 milhões negativos para os 2,7 milhões negativos, o que aconteceu devido à "redução dos custos de financiamento associada à reestruturação".
O custo líquido das operações de financiamento diminuiu 3,1 milhões no trimestre, enquanto os resultados cambiais evoluíram positivamente com uma variação positiva de 2,8 milhões face a igual período de 2015.
Os resultados operacionais cresceram 4,1% para 56,4 milhões. No primeiro trimestre, o cash flow de exploração atingiu 81,8 milhões mais 18,6%.
A empresa detida por Pedro Queiroz Pereira, cuja nova designação é "The Navigator Company", registou um crescimento de 4,9% nas vendas de papel para os 297 milhões de euros. Isto num contexto de "decréscimo das exportações e um incremento nas importações para o mercado europeu, estimando-se que o consumo aparente tenha registado uma redução de cerca de 3%".
Já as vendas de pasta branqueada de eucalipto (BEKP), cresceram 15% durante o trimestre para os 35 milhões de euros. A Portucel justifica o aumento do volume de vendas devido "essencialmente da maior disponibilidade de pasta proveniente do incremento de capacidade de produção da fábrica de Cacia realizado em 2015". Em relação ao nível de preços da pasta, este "situou-se acima do registado no primeiro trimestre de 2015 apesar da tendência global de queda iniciada no final de 2015".
Na área do tissue, a Portucel diz que o "negócio evoluiu em linha com o esperado", com o volume das vendas de produtos e mercadorias da fábrica de Vila Velha de Rodão a crescer 22%, devido ao aumento de capacidade de produção e de acabamento em 2015. As vendas alcançaram os 15,9 milhões de euros.
Do lado dos custos, a redução do consumo de madeira possibilitou uma redução nos custos de produção. "A evolução do mix de abastecimento de madeira, com uma maior percentagem proveniente do mercado nacional e de madeira própria, possibilitou uma melhoria no custo global desta matéria prima".
Os custos de logística do papel e da pasta também evoluíram positivamente por efeito da descida do preço de petróleo e por processos de melhoria e eficiência na logística de exportação.
Na energia, a produção bruta total de energia eléctrica caiu 14,4% no primeiro trimestre. Já o volume de vendas de energia caiu 25% devido à alteração para autoconsumo da cogeração a gás da Figueira da Foz. As duas centrais de biomassa dedicadas exclusivamente à venda de energia para a rende aumentaram a produção bruta em 3,3%.
"Apesar do desempenho positivo do negócio de papel, pasta e tissue, o volume de negócios do grupo foi afectado negativamente pela redução do valor de vendas na área de energia, resultante da revisão da tarifa de venda à rede na central de cogeração da Figueira da Foz", explica a empresa em comunicado.
Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) cresceram 15% para 93,5 milhões. No entanto, a aplicação da taxa anti-dumping nos Estados Unidos teve um impacto negativo de 2,7 milhões no EBITDA.
Os resultados negativos da empresa liderada por Diogo da Silveira (na foto) registaram uma melhoria ao evoluir dos 8,7 milhões negativos para os 2,7 milhões negativos, o que aconteceu devido à "redução dos custos de financiamento associada à reestruturação".
O custo líquido das operações de financiamento diminuiu 3,1 milhões no trimestre, enquanto os resultados cambiais evoluíram positivamente com uma variação positiva de 2,8 milhões face a igual período de 2015.
Os resultados operacionais cresceram 4,1% para 56,4 milhões. No primeiro trimestre, o cash flow de exploração atingiu 81,8 milhões mais 18,6%.
A empresa detida por Pedro Queiroz Pereira, cuja nova designação é "The Navigator Company", registou um crescimento de 4,9% nas vendas de papel para os 297 milhões de euros. Isto num contexto de "decréscimo das exportações e um incremento nas importações para o mercado europeu, estimando-se que o consumo aparente tenha registado uma redução de cerca de 3%".
Já as vendas de pasta branqueada de eucalipto (BEKP), cresceram 15% durante o trimestre para os 35 milhões de euros. A Portucel justifica o aumento do volume de vendas devido "essencialmente da maior disponibilidade de pasta proveniente do incremento de capacidade de produção da fábrica de Cacia realizado em 2015". Em relação ao nível de preços da pasta, este "situou-se acima do registado no primeiro trimestre de 2015 apesar da tendência global de queda iniciada no final de 2015".
Na área do tissue, a Portucel diz que o "negócio evoluiu em linha com o esperado", com o volume das vendas de produtos e mercadorias da fábrica de Vila Velha de Rodão a crescer 22%, devido ao aumento de capacidade de produção e de acabamento em 2015. As vendas alcançaram os 15,9 milhões de euros.
Do lado dos custos, a redução do consumo de madeira possibilitou uma redução nos custos de produção. "A evolução do mix de abastecimento de madeira, com uma maior percentagem proveniente do mercado nacional e de madeira própria, possibilitou uma melhoria no custo global desta matéria prima".
Os custos de logística do papel e da pasta também evoluíram positivamente por efeito da descida do preço de petróleo e por processos de melhoria e eficiência na logística de exportação.
Na energia, a produção bruta total de energia eléctrica caiu 14,4% no primeiro trimestre. Já o volume de vendas de energia caiu 25% devido à alteração para autoconsumo da cogeração a gás da Figueira da Foz. As duas centrais de biomassa dedicadas exclusivamente à venda de energia para a rende aumentaram a produção bruta em 3,3%.