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Vistos "gold" voltaram a crescer em Fevereiro

O caso de corrupção associado a este programa acabou por representar um desinvestimento entre Novembro e Janeiro. Fevereiro já regressou aos níveis considerados normais. Aguarda-se o alargamento das condições de acesso.

Miguel Baltazar/Negócios
10 de Março de 2015 às 11:28
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A atribuição de vistos "gold" voltou a recuperar em Fevereiro, depois de no primeiro mês deste ano ter atingido o valor mais baixo de sempre.

 

Em Fevereiro foram concedidas 103 novas autorizações de residência para a actividade de investimento, representando um investimento total de 62 milhões de euros. A maior fatia (95%) continua a ser direccionada para a compra de activos imobiliários.

 

São "valores que representam um regresso à tendência de crescimento que se vinha a registar até Novembro do ano passado", mês em que se desenrolou o caso de corrupção ligado a este programa [Operação Labirinto], reforça a Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI) em comunicado.

 

Desde o arranque do programa, o investimento em imobiliário nacional através do programa de vistos "gold" já superou os 1,2 mil milhões de euros. A expectativa da CPCI e da própria APEMIP (Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal) é de que as novas modalidades propostas pelo Governo para atribuição destes títulos possam aumentar ainda mais a procura.

 

O Executivo propõe que o investimento estrangeiro em reabilitação urbana, actividades de investigação e apoio à produção artística e cultural e em territórios de baixa densidade populacional possam permitir o acesso aos vistos "gold".

 

Para a CPCI, estas novas modalidades são "elementos decisivos para que este programa possa continuar a atrair novos investidores para o país, intensificando e consolidando todos os resultados já obtidos".

 

Desde o arranque do programa, e até ao final de Fevereiro de 2015, foram emitidas 2.203 autorizações de residência para fins de investimento, sendo 2.088 das quais através da aquisição de imóveis.

 

Os chineses continuam a ser a nacionalidade em destaque, com um total de 1.777 vistos concedidos. O Brasil segue-se na lista com 74 autorizações atribuídas, revelam os dados da APEMIP.

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