Notícia
Preços das casas aumentaram em mais de metade dos municípios mais populosos
No final do terceiro trimestre, o preço por metro quadrado dos alojamentos familiares aumentou 10% face ao mesmo período do ano passado. Apesar de ter caído em Lisboa, a capital continua a ter os preços mais elevados, seguindo-se o Algarve, Madeira, Setúbal e Porto.
A subida foi registada em 13 dos 24 municípios analisados com mais de 100 mil habitantes, com Barcelos e Guimarães a registarem as maiores subidas: 9,1 e 8,9 pontos percentuais (p.p.).
Já o Porto registou um acréscimo de 5,8 pontos percentuais e Lisboa um decréscimo de 5,6 p.p. Apesar desta queda, os municípios de Lisboa (4 167 €/m2) apresentaram os preços da habitação mais elevados, seguindo-se Cascais (4 045 €/m2), Oeiras (3 216 €/m2) e Porto (3 104 €/m2).
O INE destaca ainda que "as cinco sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados – Grande Lisboa, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto – apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território nacional e estrangeiro)". Aliás, em Lisboa e no Porto o preço mediano das transações feitas por estrangeiros superou os valores dos negócios concluídos por compradores com domicílio fiscal em território nacional. No caso de Lisboa o aumento foi de 83,4% e no Porto de 56,8%.
De julho a setembro, o valor mediano das casas e apartamentos comprados por estrangeiros foi 2.279 €/m2, um aumento de 4,5% face trimestre homólogo. Nos caso das transações concluídas por famílias potuguesas este valor foi 1 602 €/m2, uma subida de 9,4%.