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Preços das casas recuam em 18 dos 24 munícipios mais populosos

No final do quarto trimestre, o preço por metro quadrado dos alojamentos familiares caiu face aos três meses anteriores, invertendo a tendência que se verificava desde o quarto trimestre de 2022.

No domínio do crédito à habitação, os planos do atual Governo passam pela criação de uma garantia pública parcial para jovens.
João Cortesão

Os preços das casas decresceram na maioria dos municípios mais populosos, incluindo todos da Grande Lisboa, Península de Setúbal, à exceção do Seixal, e do Porto, exceto a Maia. É o que mostram os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes ao quarto trimestre do ano passado.

No quarto trimestre "todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto, com exceção de Santa Maria da Feira e Gondomar, registaram preços medianos de habitação superiores ao valor nacional (1.619 €/m2), destacando-se Cascais (4.176 €/m2), Lisboa (4.086 €/m2) e Oeiras (3.096 €/m2)", revela o INE.

O valor de referência nacional, de 1.619 euros, representa um decréscimo de 1,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023 - invertendo a tendência de subida que se verificava desde os últimos três meses de 2022. Relativamente ao trimestre homólogo assinala-se um acréscimo de 7,9% no valor mediano das vendas, inferior ao observado no anterior trimestre, de 10%.

Destes, oito apresentaram taxas de variação homóloga superiores à nacional (7,9%), em particular, com taxas superiores a 10%: Cascais (15%), Vila Nova de Gaia (13,5%), Maia (13,3%), Matosinhos e Seixal (ambos com 11,7%).

Em sentido oposto, Oeiras foi o único município a registar um decréscimo no preço mediano da habitação face ao trimestre homólogo, de 2,8%.

Nos últimos três meses do ano 18 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes registaram uma desaceleração dos preços da habitação face ao terceiro trimestre de 2023. "O município do Porto registou um decréscimo de 11,9 pontos percentuais e o de Lisboa de 5,7 p.p. nas taxas de variação homólogas do terceiro para o quarto trimestre de 2023, tendo o Funchal apresentado o maior decréscimo (19,6 p.p.)", destaca o gabinete nacional de estatísticas.

Em 2023 o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi de 1.611 euros por metro quadrado, aumentando 8,6% face a 2022. O preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional nas sub-regiões da Grande Lisboa (2 740 €/m2), Algarve (2 613 €/m2 ), Península de Setúbal (1 901 €/m2 ), Região Autónoma da Madeira (1 889 €/m2 ) e Área Metropolitana do Porto (1 800 €/m2 ).

"O município de Lisboa (4 167 €/m2) registou o preço mais elevado do país. Verificaram-se também valores superiores a 3 000 €/m2 em Cascais (3 976 €/m2), Loulé (3 269 €/m2), Lagos (3 182 €/m2), Vila do Bispo (3 162 €/m2) e Oeiras (3 158 €/m2)", acrescenta o INE.

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