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Preços da habitação aceleram e sobem 6,6%

O índice de preços da habitação cresceu 6,6% em termos homólogos, no segundo trimestre, num ritmo superior ao observado no trimestre anterior, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Transações em máximos de 12 anos.

A guerra de “spreads” intensificou-se nos últimos anos, com os bancos a tentarem novos clientes no crédito à habitação.
Sérgio Lemos
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O índice de preços da habitação cresceu 6,6% em termos homólogos no segundo trimestre deste ano, mais 1,4 pontos percentuais do que no trimestre anterior, revelou esta quarta-feira, 22 de setembro, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os preços das habitações novas aumentaram mais (6,9%) do que os das habitações existentes (6,5%).

Os preços também aceleraram quando comparados com o trimestre anterior, já que o índice avançou 2,2% (contra 1,6% no primeiro trimestre).

Apesar da aceleração verificada quanto ao trimestre homólogo, o INE refere que "no 2º trimestre de 2021, a taxa de variação média anual" do índice de preço das habitação "foi 6,9%, o que corresponde a uma desaceleração de 0,2 p.p. face ao trimestre anterior".

Transações atingem máximo de 12 anos

Por outro lado, entre abril e junho deste ano transacionaram-se 52,8 mil habitações, o número mais trimestral mais elevado desde pelo menos o início de 2009, data que marca o início da série do INE.

Para isso contribuíram essencialmente as vendas de habitações existentes (86% do total), com o número destas transações também em máximos desde o início da série.

Trata-se de um crescimento de 58% face a período homólogo, um crescimento em parte explicado pelo efeito base gerado pela pandemia.

"Este aumento expressivo deve-se em parte a um efeito de base dado que a comparação homóloga incide nos meses de abril a junho de 2020, período caraterizado por restrições significativas sobre a atividade económica em consequência das medidas de contenção da pandemia COVID-19 que implicaram o número (e valor) mais baixo de transações desde o 3º trimestre de 2016", explica o INE, no destaque hoje publicado.

No segundo trimestre do ano passado houve de facto uma quebra, mas os dados agora apresentados são, como já referido, superiores ao período pré-pandemia.

Em valor as habitações transacionadas contabilizaram cerca de 8,6 mil milhões de euros, num aumento de 66,5% em termos homólogos. O valor também é o mais alto em pelo menos doze anos.

Notícia atualizada às 11:22 com mais informação

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