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Parque Expo regista prejuízos de 14,6 milhões de euros em 2013

Os resultados líquidos da Parque Expo ficaram nos 14,6 milhões de euros negativos, um valor que compara com os 14,5 milhões negativos alcançados no período homólogo.

15 de Maio de 2014 às 19:29
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Os rendimentos operacionais da Parque Expo, relativos a 2013, atingiram o montante de 27 milhões de euros de Euros, menos 40% do que o registado no período homólogo.

 

"Esta variação é explicada pela diminuição de quase todas as rubricas de rendimentos, no valor global de  menos cerca de 11 milhões de euros, resultado do processo de extinção da Parque EXPO", refere a Parque Expo, na apresentação de contas consolidadas relativas a 2013.

 

O resultado operacional ajustado (excluindo reversões, ajustamentos, incobráveis, amortizações e provisões) registou em 2013 o valor negativo de 2.754 milhares de euros.

 

Já, o resultado financeiro foi negativo em 11,7 milhões de euros, o que representa uma melhoria de cerca de 391 mil de euros face ao período homólogo de 2012. "Na origem do resultado financeiro negativo está o ainda elevado passivo bancário da Parque EXPO e da Marina do Parque das Nações, fruto do desajustamento da estrutura de capitais próprios/capitais alheios", acrescentou a mesma fonte.

 

O endividamento (passivo excepto provisões e diferimentos) da Parque EXPO, em termos de contas consolidadas, evoluiu em 2013 de 245,3 milhões de euros para 231,8 milhões de euros, o que se traduziu num decréscimo de 5,5%.

 

Em termos consolidados, o endividamento bancário do grupo Parque EXPO registou uma diminuição de 5,68% face ao ano anterior, passando de 194,2 milhões de euros para 183,2 milhões de euros.

 

O Parque Expo passou de 130 trabalhadores para pouco mais de 100, tendo gasto um total de 760 mil euros com rescisões.

 

O património edificado da Parque EXPO gerou rendimentos no valor de cerca de 3,3 milhões de euros, destacando-se os 2,3 milhões de euros provenientes das rendas relativas às concessões de exploração do Oceanário e do Pavilhão Atlântico, neste caso até à data da alienação.

 

A redução do passivo, no valor de 18,4 milhões de euros, "resulta fundamentalmente dos

seguintes aspectos: redução da rubrica de provisões, no valor de 4 milhões de euros, para processos judiciais em curso, devido ao desfecho favorável do processo movido pelas sociedades Portas de Lisboa e Portas de Lisboa Dois; amortização do passivo bancário, no valor de 11 milhões de euros, suportado fundamentalmente pelo produto da venda do Pavilhão Atlântico".  

 

O passivo da Parque Expo passou de 273,2 milhões, em 2012, para 254,8 milhões, no ano passado.

 

Quanto aos equipamentos ainda na esfera do Parque Expo, o Oceanário de Lisboa registou um aumento de 2% de visitantes para um total de 920.084.

 

"Em termos de desempenho financeiro, o Oceanário de Lisboa registou um aumento de 19% do resultado líquido para um montante de 1.165 milhares de euros e um EBITDA de 2,2 milhões de euros, um aumento de 4% face a 2012, suportado pela redução de menos 7% dos gastos operacionais", segundo a mesma fonte.

 

A Marina do Parque das Nações, S.A. manteve a taxa de ocupação média anual de 60%, reflexo da estabilização da procura.

 

Na sua demonstração de resultados, a Parque Expo refere que "a incerteza quanto ao futuro da concessão, integrado que está no processo de liquidação do seu concedente e accionista, e as fortes restrições financeiras que não permitiram a melhor execução da dragagem de manutenção, prejudicando a qualidade do serviço prestado aos clientes".

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