Notícia
Novas regras em Londres vão custar 400 milhões à Airbnb
A introdução de novas regras na capital britânica vai pesar nas contas da plataforma de arrendamento de curta duração.
Negócios
02 de Janeiro de 2017 às 15:54
Londres é o segundo maior mercado para a Airbnb. Mas a introdução de novas regras no arrendamento de curta duração na capital britânica vai ser penalizadora para a companhia.
A empresa deverá gerar menos 400 milhões de dólares (382 milhões de euros) em reservas este ano. As contas foram feitas pelo motor de busca Alltherooms avança o Financial Times esta segunda-feira, 2 de Janeiro.
A plataforma terá gerado 600 milhões de dólares (573 milhões de euros) em reservas em 2016, valor que deveria subir para os 1,24 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) em 2017.
Mas esta tendência crescente deverá ser travada pelas novas regras para o sector, sendo de esperar que a Airbnb gere 812 milhões de dólares de reservas (775 milhões de euros), aponta a Alltherooms. A empresa cobra uma taxa de 13% por cada reserva.
As novas regras implicam que cada apartamento só poderá ser arrendado por um máximo de 90 noites por ano. Vai ser a própria Airbnb a controlar o número de arrendamentos por apartamento, atitude que contrasta com a de plataformas como a Homeaway e a Booking, que passam essa responsabilidade para as mãos dos anfitriões.
Quase metade das noites reservadas pela Airbnb em 2016 seriam afectadas por este tecto, o que pode provocar uma redução das reservas em um terço, aponta a Alltherooms, que aponta duas consequências: ou os hóspedes optam por outros alojamentos dentro da plataforma, ou pura e simplesmente mudam de plataforma.
A companhia norte-americana frisou que a maioria dos anfitriões não vai ser afectado por esta medida, e rejeitou que os viajantes venham a abandonar a plataforma. "A disponibilidade em Londres não é um problema. Estamos confiantes que existe um grande número de casas para os hóspedes escolherem".
Em Lisboa, a Airbnb gerou 42,8 milhões de euros em arrendamentos em 2015. Em termos de hóspedes, a plataforma atingiu os 433 mil nesse ano para 450 anfitriões registados.
A actividade da empresa em várias cidades tem sido bastante escrutinada. Na Alemanha, a cidade de Berlim proibiu o arrendamento por curta duração de casas inteiras. Em Barcelona, um dos maiores mercados da empresa, foi multada já por várias vezes. E em Nova Iorque foram introduzidas coimas para prevenir arrendamentos de curta duração em apartamentos.
Como consequência, a empresa tem vindo a tomar medidas para cumprir com o cero regulatório. Em Nova Iorque e São Francisco, por exemplo, a plataforma começou a bloquear novos anfitriões de arrendarem mais de uma unidade, de forma a prevenir o tipo de operações comerciais organizadas em grande escala, que disponibilizam quartos como se fosse um hotel.
A empresa deverá gerar menos 400 milhões de dólares (382 milhões de euros) em reservas este ano. As contas foram feitas pelo motor de busca Alltherooms avança o Financial Times esta segunda-feira, 2 de Janeiro.
Mas esta tendência crescente deverá ser travada pelas novas regras para o sector, sendo de esperar que a Airbnb gere 812 milhões de dólares de reservas (775 milhões de euros), aponta a Alltherooms. A empresa cobra uma taxa de 13% por cada reserva.
As novas regras implicam que cada apartamento só poderá ser arrendado por um máximo de 90 noites por ano. Vai ser a própria Airbnb a controlar o número de arrendamentos por apartamento, atitude que contrasta com a de plataformas como a Homeaway e a Booking, que passam essa responsabilidade para as mãos dos anfitriões.
Quase metade das noites reservadas pela Airbnb em 2016 seriam afectadas por este tecto, o que pode provocar uma redução das reservas em um terço, aponta a Alltherooms, que aponta duas consequências: ou os hóspedes optam por outros alojamentos dentro da plataforma, ou pura e simplesmente mudam de plataforma.
A companhia norte-americana frisou que a maioria dos anfitriões não vai ser afectado por esta medida, e rejeitou que os viajantes venham a abandonar a plataforma. "A disponibilidade em Londres não é um problema. Estamos confiantes que existe um grande número de casas para os hóspedes escolherem".
Em Lisboa, a Airbnb gerou 42,8 milhões de euros em arrendamentos em 2015. Em termos de hóspedes, a plataforma atingiu os 433 mil nesse ano para 450 anfitriões registados.
A actividade da empresa em várias cidades tem sido bastante escrutinada. Na Alemanha, a cidade de Berlim proibiu o arrendamento por curta duração de casas inteiras. Em Barcelona, um dos maiores mercados da empresa, foi multada já por várias vezes. E em Nova Iorque foram introduzidas coimas para prevenir arrendamentos de curta duração em apartamentos.
Como consequência, a empresa tem vindo a tomar medidas para cumprir com o cero regulatório. Em Nova Iorque e São Francisco, por exemplo, a plataforma começou a bloquear novos anfitriões de arrendarem mais de uma unidade, de forma a prevenir o tipo de operações comerciais organizadas em grande escala, que disponibilizam quartos como se fosse um hotel.