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Mercado de investimento penaliza resultados da Cushman em Portugal

A consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) terminou o ano passado com uma descida no seu volume de negócios em Portugal, motivada essencialmente pela quebra de actividade do mercado de investimento. Em termos gerais, 2008 foi um ano menos bom que 2007, que foi o melhor ano em termos de facturação em Portugal , comentou o director geral da C&W, Eric van Leuven.

06 de Janeiro de 2009 às 12:19
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A consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) terminou o ano passado com uma descida no seu volume de negócios em Portugal, motivada essencialmente pela quebra de actividade do mercado de investimento. “Em termos gerais, 2008 foi um ano menos bom que 2007, que foi o melhor ano em termos de facturação em Portugal”, comentou o director geral da C&W, Eric van Leuven.

A empresa não detalhou os resultados de 2008, dado que a C&W é controlada pela IFIL, braço de investimento da família italiana Agnelli, e só irá apresentar resultados consolidados da operação a nível europeu em finais de Março.

Ainda assim, Eric van Leuven disse ao Negócios que “o ano correu razoavelmente bem dentro das limitações da economia e do mundo imobiliário”. “A área que esteve muito mais inactiva é a de investimento institucional. O ano passado houve muito poucas transacções”, explicou o director geral da C&W em Portugal. Neste segmento a Cushman foi responsável por transacções no valor de 45 milhões de euros, tendo actualmente em carteira mandatos para negócios no valor de 500 milhões de euros. A maior dificuldade foi conseguir financiamento da banca para concretizar os negócios.

Por outro lado, a C&W registou desempenhos melhores nas áreas de gestão e avaliação de imóveis. A empresa avaliou 10,5 milhões de metros quadrados de imóveis, com um valor global de 24 mil milhões de euros, para empresas como Sonae Sierra, Chamartín, JP Morgan, Rockspring, ING, Norfin, entre outras. A Cushman terminou 2008 com 41 activos sob gestão, no valor de cerca de 850 milhões de euros.

A sua equipa de escritórios arrendou 28 mil metros quadrados de novos espaços, enquanto o departamento de retalho colocou 50 mil metros quadrados de espaços comerciais.

Depois de em 2007 a C&W ter facturado em Portugal 7,5 milhões de euros e de em 2008 as receitas terem recuado, Eric van Leuven antecipa que 2009 “vai ser em termos genéricos pior que 2008, mas há luzes ao fundo do túnel”. No que diz respeito aos resultados da operação portuguesa da C&W, o mesmo responsável gostaria de igualar os de 2008. “Se fizéssemos um resultado semelhante em 2009 dava-me por razoavelmente satisfeito”, comentou Eric van Leuven.


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