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Lisboa admite limitar abertura de novos hotéis
A autarquia prepara-se para fazer um levantamento de alojamentos turísticos existentes e, em função do resultado, criar quotas que impeçam a abertura de novas unidades nas zonas da cidade mais sobrecarregadas, avança o Eco. É o resultado do acordo PS/Bloco de Esquerda.
O acordo assinado entre o PS e o Bloco de Esquerda pra a governação na Câmara de Lisboa prevê a definição de uma capacidade máxima de unidades hoteleiras na cidade, com o objectivo de reservar mais oferta para a habitação permanente e, por isso, a câmara vai impor um travão à abertura de novas unidades hoteleiras, adianta nesta quarta-feira, 8 de Novembro, o site noticioso Eco.
Essa medida deverá avançar no próximo ano e será precedida de um levantamento do número de alojamentos actualmente existentes na capital para posteriormente ser possível definir uma "capacidade máxima" por zonas da cidade. Implicará, igualmente, uma revisão do Plano Director Municipal (PDM), um objectivo que também consta do acordo assinado entre Fernando Medina, o presidente eleito, e Ricardo Robles, o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda.
Segundo o Eco, até final de Fevereiro de 2018 a autarquia avançará com o processo de revisão do PDM para que depois seja possível o "alargamento da lista de bens imóveis de interesse municipal e outros bens culturais e imóveis".
A câmara vai igualmente fazer um levantamento da capacidade de alojamento local na cidade.