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Investimento em imobiliário comercial cresceu 130% em 2014

O investimento no mercado português terá atingido os 715 milhões de euros no ano passado, segundo as perspectivas da JLL. A aposta estrangeira representa a maior fatia.

Bruno Simão/Negócios
06 de Janeiro de 2015 às 12:22
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O investimento em imobiliário comercial em Portugal terá atingido os 715 milhões de euros em 2014. De acordo com as previsões da consultora imobiliária JLL, este volume representa um crescimento de 130% face ao ano anterior, fixado nos 312 milhões de euros.

 

O cenário "confirma uma retoma plena do mercado imobiliário nacional e da sua projecção internacional, já que a quase totalidade deste volume foi transaccionado por investidores estrangeiros", refere o director geral da JLL Portugal Pedro Lancastre.

 

No segmento de investimento imobiliário, 86% do volume investido ao longo do ano é de origem estrangeira. China, Estados Unidos da América, Reino Unido e Brasil estão entre os países que mais apostam no mercado nacional, seja através de investidores privados ou de fundos institucionais.

 

Os preços competitivos, as rentabilidades elevadas e as perspectivas de melhoria das condições económicas continuam a afirmar-se como os grandes atractivos para o investimento. Ainda assim, e tendo em conta alguma escassez do lado da oferta, a reduzida dimensão do mercado português "poderá limitar uma retoma que poderia ser ainda mais expressiva".

 

O retalho apresenta-se como a principal classe de investimento (58%), seguindo-se escritórios (26%) e imobiliário industrial e de logística (15%).

 

Ao longo de 2014, abriram 30 novas lojas nas principais zonas de comércio de rua em Lisboa, como a Avenida da Liberdade (onde o metro quadrado custa 110 euros por mês) e o Chiado. As mudanças nos hábitos de consumo e o crescimento do mercado turístico têm contribuído para este reforço no comércio de rua.

 

Já o mercado de escritórios registou também um crescimento, com uma absorção entre os 30 e os 40%, reflectindo um aumento dos níveis de confiança das empresas. A taxa de disponibilidade neste segmento deverá fechar 2014 abaixo dos 13%. Durante 2015, deverão surgir no mercado cerca de 32 mil metros quadrados, estando a maioria ocupada pelos proprietários.

 

No ano passado, abriu apenas um centro comercial em Portugal: o Alegro Setúbal. Até ao final de 2016 está apenas prevista a abertura do projecto promovido pela Ikea em Loulé. O Évora Shopping e o Espaço Porta Nova (anteriormente designado como Dolce Vita Braga) não têm dada apontada para a inauguração, apesar de estarem em fases bastante avançadas.

 

Nos principais negócios de 2014 contam-se a venda do edifício da EDP e de um portefólio da ESAF.

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