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Imobiliária de Queiroz Pereira quer desenvolver hotel em Sintra

A Sonagi, empresa de investimentos imobiliários do empresário Pedro Queiroz Pereira, pretende desenvolver uma unidade hoteleira com 70 quartos em Mem Martins, perto de Sintra, no âmbito de um projecto de requalificação do Mem Martins Business Park, um dos activos da sua participada Longavia Imobiliária.

24 de Abril de 2009 às 15:28
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A Sonagi, empresa de investimentos imobiliários do empresário Pedro Queiroz Pereira, pretende desenvolver uma unidade hoteleira com 70 quartos em Mem Martins, perto de Sintra, no âmbito de um projecto de requalificação do Mem Martins Business Park, um dos activos da sua participada Longavia Imobiliária.

Para isso, informou a Sonagi no seu relatório e contas de 2008, foi já preparado um estudo prévio de alteração de uso do edifício 7 do Mem Martins Business Park, para que o uso actual, de escritórios, passe a ser de hotel. “De acordo com este estudo, é interessante e possível vir a instalar no imóvel um hotel com cerca de setenta quartos destinado a apoio a executivos na área envolvente”, refere a Sonagi no relatório.

A empresa diz que já em Outubro entregou na Câmara Municipal de Sintra um pedido de informação prévia (PIP), que está actualmente em fase de análise.

Mas a requalificação do Mem Martins Business Park, um empreendimento que reúne armazéns e edifícios de escritórios, prevê igualmente a “avaliação de alternativas de construção de novos armazéns nos espaços disponíveis”, segundo a Sonagi.

Ainda no âmbito deste activo, a Sonagi está a negociar com a Dupont um “pacote de investimentos partilhados” para adequar o edifício 3 do Mem Martins Business Park, ocupado pela Dupont, às necessidades desta empresa.

Um outro activo da Longavia Imobiliária são as antigas instalações da Roche em Carnaxide, espaço que se mantém totalmente arrendado à Lagos Sport.

A Sonagi, que tem participações em outras empresas imobiliárias além da Longavia, como é o caso da gestora de fundos imobiliários Refundos, terminou o exercício de 2008 com um resultado líquido negativo de 112 mil euros, proveitos de 5 milhões de euros e activos líquidos consolidados de 82,8 milhões de euros.

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