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Estudo aponta falta de “espaços de qualidade” no mercado de escritórios do Grande Porto

No Grande Porto, os preços mais elevados são praticados na zona da Boavista, que reúne também a maioria da oferta. No total, a região conta com um total de 1,5 milhões de metros quadrados de área bruta locável.

Miguel Baltazar
Negócios 09 de Março de 2017 às 13:25
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Um estudo realizado pela Cushman & Wakefield e Predibisa mostra que há uma escassez de espaços de escritório de qualidade no Grande Porto, com apenas 10% da oferta a ser considerada de qualidade alta e em linha com os requisitos exigidos pela maioria dos ocupantes.

 

"A qualidade da oferta é um dos factores que condiciona o desenvolvimento do mercado, podendo ser decisiva na opção de localização por parte de grandes empresas que têm ao seu dispor a escolha entre diferentes cidades", destaca o estudo divulgado esta quinta-feira, 9 de Março. "Neste campo, o mercado do Grande Porto tem um potencial elevado de reconversão, factor que representa uma oportunidade para promotores e investidores".

 

Naquela região – que conta com um total de 1,5 milhões de metros quadrados de área bruta locável - a cidade do Porto concentra a maioria da oferta de escritórios, com um total de 800.000 metros quadrados, repartidos por mais de 200 edifícios.

 

De acordo com o estudo, as rendas prime na cidade do Porto são praticadas na sua zona mais emblemática, a da Boavista, que é também o local que reúne a maioria da oferta. Os valores médios para esta zona podem variar entre os 12 e os 14 euros por metro quadrado, por mês.

 

A seguir à Boavista, os preços mais altos encontram-se na Zona Empresarial do Porto (ZEP), onde os valores oscilando entre 10 e 12 euros por metro quadrado, por mês. Na Baixa os valores médios variam entre 8 e 11 euros por metro quadrado.

 

"A nível de investimento institucional, o sector de escritórios do Grande Porto tem ainda uma dimensão reduzida, em parte resultante do menor grau de desenvolvimento da actividade de arrendamento", destaca o estudo.

 

De entre os cerca de 1,5 milhões de metros quadrados de oferta existente no mercado do Grande Porto, apenas 13% é propriedade de investidores institucionais, representando pouco mais de 200 mil metros quadrados de projectos de escritórios, cujas aquisições terão envolvido cerca de 300 milhões de euros.

(Notícia actualizada com indicação de que o estudo foi também feito pela Predibisa)

 

 

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