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Sonangol vai ter um dos seus administradores na Galp para fazer acompanhamento mais próximo
A Sonangol vai ter um dos seus administradores no conselho da Galp, noticia o Expresso, que avança que Carlos Gomes da Silva vai ser reconduzido como CEO.
Negócios
09 de Março de 2019 às 11:20
Carlos Pinto, administrador executivo da Sonangol, deverá entrar no conselho de administração da Galp, avança o Expresso.
É o nome indicado pela Sonangol para a petrolífera nacional que na assembleia-geral prevista para 12 abril terá eleições para novo triénio.
A Sonangol vai ter diretamente um representante que é seu administrador. Neste momento, Raquel Funge é a sua representante, mas não é administradora da Sonangol. A Sonangol tem uma participação na Galp via Amorim Energia, que controla 33,34% da empresa portuguesa. A Amorim Energia é detida a 55% pela família Amorim e a 45% pela Esperanza, veículo que tem como acionistas a Sonangol (60%) e Isabel dos Santos (40%). O que significa que a Sonangol, indiretamente, tem 9%.
O Expresso cita o presidente da Sonangol, Carlos Saturnino, na justificação para esta indicação: "a Galp é um ativo estratégico", acrescentando que a escolha de Carlos Pinto corresponde "à necessidade de um acompanhamento mais próximo por parte do nosso conselho de administração".
No início do mandato de João Lourenço como presidente de Angola, ainda foi admitido que a participação da Sonangol na Galp era para ser vendida. Mas nas declarações mais recentes, a mudança de estratégia foi assumida, e João Lourenço, na entrevista à RTP, assumiu que a Galp, estando ligada ao setor do petróleo, "não há razão para [a Sonangol] sair. A explicação é essa, é o mesmo tipo de atividade que faz parte do mesmo negócio. A questão não se põe na Galp".
Paula Amorim está a liderar as negociações para a composição da administração da Galp, mas vai manter, como se esperava, Carlos Gomes da Silva na liderança executiva da empresa nacional.
(Notícia atualizada para especificar que Carlos Pinto é administrador da Sonangol. A Galp já tem um representante da Sonangol, Raquel Funge, mas não é administradora da Sonangol)
É o nome indicado pela Sonangol para a petrolífera nacional que na assembleia-geral prevista para 12 abril terá eleições para novo triénio.
O Expresso cita o presidente da Sonangol, Carlos Saturnino, na justificação para esta indicação: "a Galp é um ativo estratégico", acrescentando que a escolha de Carlos Pinto corresponde "à necessidade de um acompanhamento mais próximo por parte do nosso conselho de administração".
No início do mandato de João Lourenço como presidente de Angola, ainda foi admitido que a participação da Sonangol na Galp era para ser vendida. Mas nas declarações mais recentes, a mudança de estratégia foi assumida, e João Lourenço, na entrevista à RTP, assumiu que a Galp, estando ligada ao setor do petróleo, "não há razão para [a Sonangol] sair. A explicação é essa, é o mesmo tipo de atividade que faz parte do mesmo negócio. A questão não se põe na Galp".
Paula Amorim está a liderar as negociações para a composição da administração da Galp, mas vai manter, como se esperava, Carlos Gomes da Silva na liderança executiva da empresa nacional.
(Notícia atualizada para especificar que Carlos Pinto é administrador da Sonangol. A Galp já tem um representante da Sonangol, Raquel Funge, mas não é administradora da Sonangol)