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Situação da Petrobras leva Galp a ser mais prudente
A Galp apresentou o novo plano para os próximos anos, com novas previsões. E admite que houve "alterações no mercado" que "poderão condicionar o calendário de desenvolvimento dos projectos." A situação da Petrobras é uma das questões em causa.
A Galp Energia apresentou esta terça-feira, 10 de Março, o plano, no âmbito do "Capital Markets Day", dia em que apresenta as suas estimativas aos analistas e investidores. E admite estar mais cautelosa do que antes, sobretudo devido a alterações que se observaram no mercado, como a situação da petrolífera brasileira Petrobras.
A Petrobras está sob os holofotes devido às investigações de corrupção no Brasil, que já levaram a que a petrolífera brasileira a prever um desinvestimento de 14 mil milhões de dólares nos próximos anos.
"O actual plano reflecte uma prudência adicional da empresa face às alterações verificadas no mercado, nomeadamente de natureza operacional, que poderão condicionar o calendário de desenvolvimento dos projectos", revela a Galp Energia numa apresentação.
Apesar desta "prudência", o desenvolvimento da empresa "deverá levar a um crescimento anual médio (CAGR) da produção de petróleo e gás da Galp Energia entre 25% e 30% no período 2014 a 2020, uma taxa ímpar no sector."
* Jornalista Raquel Godinho em Londres, a convite da Galp