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Sindicato diz que Galp vai interferir pelos 250 empregos na Refinaria de Sines

Os representantes sindicais dos 250 trabalhadores da manutenção da Refinaria de Sines ameaçados de despedimento disseram que a Galp Energia comunicou que vai "interferir" para solucionar a situação.

Correio da Manhã
26 de Janeiro de 2018 às 14:11
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Mais de uma centena de trabalhadores e representantes do Sindicato das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro e Sul (SITE Sul) manifestaram-se hoje em frente à sede da Galp Energia, em Lisboa, contra a ameaça de despedimento que atinge 250 pessoas que desempenham funções de manutenção na Refinaria de Sines.

 

"Fomos recebidos por representantes da Galp Energia a quem transmitimos as nossas preocupações sobre a situação. A resposta que obtivemos foi a de que iriam interferir junto da Martifer - a quem foi entregue o trabalho -  para que seja assegurada a manutenção dos postos de trabalho", disse aos jornalistas Eduardo Florindo, do Sindicato das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (SITE).

 

O sindicalista afirmou que registou "com agrado" o empenho da Galp Energia, porque "está em causa a imagem da própria empresa", mas sublinhou que o SITE vai continuar a acompanhar a situação que atinge os trabalhadores.

 

"O sindicato vai continuar a acompanhar este processo. Vamos esperar que a Galp Energia intervenha junto da Martifer, neste caso concreto, para que sejam assegurados todos os postos de trabalho. Se assim não for, aqui estaremos para desenvolver as acções que forem necessárias para que isso possa acontecer", disse Eduardo Florindo, admitindo que o SITE possa vir a pedir a intervenção do executivo por se tratar de um caso de precariedade.

 

"O Governo que faz tanta propaganda sobre o combate à precariedade tem de intervir nesta situação, para que não exista tanta precariedade na refinaria da Petrogal", frisou.

 

Segundo o sindicato, tratam-se de trabalhadores que têm contrato a termo incerto nas empresas que ganham o concurso para a manutenção na Refinaria de Sines e os cerca de 250 funcionários - que integram o consórcio de quatro empresas - devem vir a ser considerados como efectivos pela Petrogal.

 

"Alguns trabalhadores estão há quase trinta anos na Refinaria de Sines e de quatro em quatro anos ficam com o 'coração nas mãos' porque a Petrogal põe aquele serviço a concurso e nunca sabemos quais são as empresas que vão ganhar o concurso", explicou o representante do SITE Sul.

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