Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Sanções tornam "impossível" regresso de turbina ao Nord Stream, diz Gazprom

Nas últimas semanas os países europeus têm indicado que acreditam que Moscovo está à procura de um pretexto para atrasar o regresso da turbina e reduzir ainda mais as entregas de gás, no contexto das tensões em torno da Ucrânia.

Reuters
03 de Agosto de 2022 às 19:07
  • 5
  • ...
A empresa russa Gazprom disse esta quarta-feira que as sanções aplicadas a Moscovo, devido à invasão da Ucrânia, fazem com que seja "impossível" o regresso de uma turbina, da Siemens, essencial ao funcionamento do gasoduto Nord Stream.

Numa nota, hoje divulgada, a empresa disse que "os regimes de sanções impostos pelo Canadá, União Europeia e EUA, bem como a discrepância entre a situação atual e as obrigações contratuais existentes da parte da Siemens fazem com que seja impossível a entrega" da turbina.

Nas últimas semanas os países europeus têm indicado que acreditam que Moscovo está à procura de um pretexto para atrasar o regresso da turbina e reduzir ainda mais as entregas de gás, no contexto das tensões em torno da Ucrânia.

O chanceler alemão Olaf Scholz já acusou a Rússia de ser responsável por bloquear a entrega da turbina.

A Gazprom diz que o equipamento, que foi devolvido à Alemanha depois de ter sido reparado no Canadá, é fundamental para garantir o bom funcionamento do oleoduto Nord Stream 1, que abastece a Europa.

A Rússia reduziu o volume das suas entregas em junho e julho, dizendo que o gasoduto não poderia funcionar normalmente sem este equipamento.

O gasoduto Nord Stream 1 tem com uma capacidade de 167 milhões de m3 por dia, de acordo com dados da Gazprom, citados pela AFP, liga a Rússia à Alemanha através do Mar Báltico. Esta infraestrutura é estratégica para o fornecimento de gás aos europeus, especialmente aos alemães.

O Kremlin assegura que são as sanções que estão na origem das dificuldades de entrega e que, por conseguinte, a Europa sofre com as medidas que impõe à Rússia.


Ver comentários
Saber mais Nord Stream Moscovo Europa Gazprom Canadá Ucrânia Siemens Rússia Alemanha gás natural energia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio