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Rússia faz maior leilão de renováveis de sempre

Uma empresa italiana e outra finlandesa já terão manifestado interesse no processo, que pretende alocar 1,9 gigawatts de capacidade de produção a desenvolver até 2021.

Portugal tem de produzir 31% de energia através de fontes renováveis em 2020. Os resultados alcançados em 2015 revelam uma quota de 27,8%, acima do esperado para as metas intercalares.
Edgar Martins/CM
29 de Maio de 2017 às 08:22
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A Rússia inicia esta segunda-feira, 29 de Maio, o seu maior leilão de licenças de produção de energia renovável, compreendendo 1,9 gigawatts de capacidade, a desenvolver entre 2018 e 2021.

O leilão, que se prolonga até 9 de Junho, terá duas fases e já terá conseguido atrair o interesse da maior empresa finlandesa de energia, a Fortum Oyj, tal como a italiana Enel.


Para Adnan Amin, director-geral da Agência Internacional de Energia Renovável, o desenvolvimento destas fontes de energia naquele país "pode contribuir significativamente para os objectivos económicos do país como o crescimento e a criação de emprego."


Entre 2012 e 2014 o governo russo condicionou a introdução de equipamentos de produção de energia renovável à incorporação de mão-de-obra e materiais produzidos localmente. Em 2017, esta percentagem é de 40%. O problema é que o país não tem nenhuma empresa a produzir localmente turbinas para aerogeradores.


A empresa pública Rosatom Corp. afirmou recentemente que vai reconverter fábricas para a produção de turbinas, em parceria com os maiores fabricantes europeus, como a Siemens AG, General Electric e a Vestas Wind Systems.


Além da Rússia, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, outros países cuja economia mais depende do "ouro negro", como os Emirados Árabes Unidos ou a Arábia Saudita, também estão a redireccionar-se para a produção de energia renovável.

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