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Renováveis abastecem 63% do consumo de eletricidade até agosto

O consumo de energia elétrica aumentou 0,4% em agosto, face ao mesmo mês de 2020. Desde o início do ano regista-se um aumento de 2% do consumo em termos homólogos, sendo que comparativamente com 2019 há um recuo de 2%.

Há vários anos que o IMI dos parques eólicos está envolto em disputas nos tribunais, com os contribuintes a ganharem ao Fisco.
Christian Hartmann/Reuters
Negócios 02 de Setembro de 2021 às 10:59
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A produção de energia renovável abasteceu 63% do consumo de energia elétrica em Portugal nos primeiros oito meses do ano, de acordo com dados da REN - Redes Energéticas Nacionais. Neste período, a hidroelétrica foi responsável por 28%, a eólica por 25%, a biomassa por 7% e a fotovoltaica por 3,6%.


Já a produção não renovável abasteceu 30% do consumo, repartida por gás natural com 28% e carvão com 2%, enquanto os restantes 7% corresponderam a energia importada.


No mês de agosto, o consumo de energia elétrica registou uma variação homóloga de 0,4% - ou 0,3% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.


Já no período de janeiro a agosto o consumo cresceu, face ao mesmo período do ano anterior, 2% - ou 2,7% com a mesma correção.  Relativamente a 2019, regista-se um recuo de 2%.


A REN sublinha na mesma nota que em agosto "as condições para a produção eólica foram desfavoráveis, com o índice de produtibilidade respetivo a registar 0,83 (média histórica igual a 1), enquanto na produção hidráulica os valores não são significativos nesta altura do ano".


Só em agosto, a produção renovável abasteceu 42% do consumo, a não renovável abasteceu 32%, enquanto o saldo importador assegurou os restantes 26%.


No acumulado do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,14 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 0,97 (média histórica igual a 1).


De acordo com os dados da REN, no mercado de gás natural registou-se uma contração em agosto, face ao mesmo mês do ano passado, de 21%, com quebras de 36% no mercado de produção de energia elétrica e de 7,6%, no segmento convencional, que abrange os restantes consumos. A quebra no segmento convencional deveu-se a reduções em grandes clientes, explica.


No período de janeiro a agosto, o consumo de gás natural, registou, face ao período homólogo de 2020, uma contração de 2,2%, com o crescimento de 5,8% no segmento convencional a ser insuficiente para compensar a queda de 16% no mercado elétrico.  Relativamente ao mesmo período de 2019, registou-se uma diminuição de 6%.

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