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REN com 400 milhões para investir em novas oportunidades até 2021

Além deste dinheiro para investir em novos negócios, a REN prevê investir 500 milhões na rede de transporte de electricidade e de gás natural em Portugal até 2021.

A REN é outra das cotadas nacionais alvo de interesses a descoberto no PSI-20. O Lansdowne Partners mantém uma participação curta de 1,97% do capital da companhia liderada por Rodrigo Costa. Ainda assim, o 'hedge fund' reduziu de forma significativa a sua aposta negativa, que se situava em 2,72%, em Novembro. A empresa foi uma das poucas que falhou os ganhos do PSI-20 em 2017. Este ano soma perto de 1%.
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A REN tem 400 milhões de euros para investir até 2021. A companhia pretende usar este dinheiro para investir em novas oportunidades que surjam nos próximos anos.

"A REN vai manter-se focada no transporte de energia em Portugal, mas investindo até 400 milhões de euros em oportunidades atractivas em linha com o seu ADN", segundo o seu plano estratégico para 2018-2021 divulgado esta sexta-feira, 4 de Maio.

Entre 2015 e 2017, a REN investiu um total de 769 milhões de euros em "investimentos inorgânicos": como os 70 milhões investidos no armazenamento subterrâneo no distrito de Leiria em 2015; os 169 milhões despendidos na compra de 42,5% da empresa chilena Electrogas; o investimento de 530 milhões na empresa gasista Portgás, adquirida à EDP em 2017.

Além do investimento em novas oportunidades, a empresa liderada por Rodrigo Costa também pretende investir 500 milhões de euros na rede de transporte de electricidade e de gás natural em Portugal até 2021.

No entanto, o investimento interno vai descer para um valor entre os 120-145 milhões de euros por ano entre 2018 e 2021, um valor inferior aos 190 milhões de euros investidos em média entre 2014 e 2017.

"Um investimento operacional interno permite uma capacidade de investimento adicional", destaca a companhia no seu plano estratégico.

Durante a apresentação aos investidores e analistas que teve lugar em Lisboa esta sexta-feira, o presidente da REN também abordou a integração da companhia de distribuição gasista Portgás. "Está tudo a correr de acordo com as nossas expectativas", disse Rodrigo Costa.

O EBITDA da REN subiu 3,8% para 128,4 milhões de euros no primeiro trimestre impulsionado, precisamente, pelos resultados da Portgás, que contribuiu com 10,9 milhões para o EBITDA da companhia.

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