Notícia
REN aumenta lucros em 33,5% em 2023 para 149,2 milhões de euros
O Conselho de Administração da REN vai propor, na Assembleia Geral de Acionistas a realizar no dia 9 de maio, o pagamento de um dividendo de 9 cêntimos por ação e mantendo o seu plano de remuneração anual de 15,4 cêntimos por ação paga em duas tranches.
A REN - Redes Energéticas Nacionais anunciou esta quinta-feira em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que registou lucros de 149,2 milhões de euros em 2023, o que representa um aumento de 33,5% face aos 111,8 milhões de 2022. De acordo com a empresa, o "resultado positivo foi ancorado num bom desempenho operacional", tanto no plano doméstico como a nível internacional.
Tendo em conta os resultados de 2023, o Conselho de Administração da REN vai propor, na Assembleia Geral de Acionistas a realizar no dia 9 de maio, o pagamento de um dividendo de 9 cêntimos por ação e mantendo o seu plano de remuneração anual de 15,4 cêntimos por ação paga em duas tranches.
Quanto ao resultado líquido em termos recorrentes, este atingiu 125 milhões de euros (+15,1% do que em 2022), refere a REN, suportado pela atividade operacional (mais 26,7 milhões de euros de EBITDA) e pelos resultados financeiros (mais 3,4 milhões de euros). Isto apesar do aumento do custo médio da dívida e dos efeitos não recorrentes, "nomeadamente a recuperação de receitas da atividade internacional e impactos fiscais.
Em termos de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a empresa dá conta de um aumento de 5,5% no ano passado, para os 514 milhões de euros, "resultado da melhoria da atividade doméstica ( mais 19,3 milhões), com destaque para uma redução dos custos operacionais. Soma-se ainda um contributo positivo da atividade internacional, com mais 7,4 milhões de euros.
Em 2023 o investimento da REN teve um "forte incremento", frisa a empresa, para 301,5 milhões de euros (+49,6% face ao ano anterior).
A dívida líquida (excluindo desvios tarifários) registou uma redução de 4,8% para 2.421 milhões de euros, apesar do custo médio da dívida ter subido para 2,5% (1,8% em 2022). Já em fevereiro de 2024, a REN fez a sua segunda emissão de obrigações verdes, no montante de 300 milhões de euros, com uma maturidade a 8 anos e uma procura sete vezes superior à oferta.
A empresa dá também conta que em 2023 o consumo de eletricidade manteve-se relativamente estável (50,7TWh) frente ao ano anterior, enquanto o consumo de gás natural diminuiu 20,7% (para 49,0TWh), o registo mais baixo desde 2014.
A energia proveniente de fontes renováveis representou 60,6% do fornecimento total de energia (49,3% em 2022), um ano recorde em Portugal, repartida por 25% de energia eólica, 23% de energia hídrica, 7% de energia solar e 6% de biomassa.
A REN destaca ainda o crescimento de 43% (face a 2022) da produção de energia solar no ano passado.
Tendo em conta os resultados de 2023, o Conselho de Administração da REN vai propor, na Assembleia Geral de Acionistas a realizar no dia 9 de maio, o pagamento de um dividendo de 9 cêntimos por ação e mantendo o seu plano de remuneração anual de 15,4 cêntimos por ação paga em duas tranches.
Em termos de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a empresa dá conta de um aumento de 5,5% no ano passado, para os 514 milhões de euros, "resultado da melhoria da atividade doméstica ( mais 19,3 milhões), com destaque para uma redução dos custos operacionais. Soma-se ainda um contributo positivo da atividade internacional, com mais 7,4 milhões de euros.
Em 2023 o investimento da REN teve um "forte incremento", frisa a empresa, para 301,5 milhões de euros (+49,6% face ao ano anterior).
A dívida líquida (excluindo desvios tarifários) registou uma redução de 4,8% para 2.421 milhões de euros, apesar do custo médio da dívida ter subido para 2,5% (1,8% em 2022). Já em fevereiro de 2024, a REN fez a sua segunda emissão de obrigações verdes, no montante de 300 milhões de euros, com uma maturidade a 8 anos e uma procura sete vezes superior à oferta.
A empresa dá também conta que em 2023 o consumo de eletricidade manteve-se relativamente estável (50,7TWh) frente ao ano anterior, enquanto o consumo de gás natural diminuiu 20,7% (para 49,0TWh), o registo mais baixo desde 2014.
A energia proveniente de fontes renováveis representou 60,6% do fornecimento total de energia (49,3% em 2022), um ano recorde em Portugal, repartida por 25% de energia eólica, 23% de energia hídrica, 7% de energia solar e 6% de biomassa.
A REN destaca ainda o crescimento de 43% (face a 2022) da produção de energia solar no ano passado.