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REN emite 300 milhões em dívida verde. Forte procura leva cupão a descer para 3,614%
A empresa emitiu 300 milhões de euros em dívida verde, com maturidade a oito anos. O juro desceu face aos 4,04% previstos no início da operação, devido a uma forte procura, avança a Bloomberg.
20 de Fevereiro de 2024 às 18:15
A REN - Redes Energéticas Nacionais, através da REN Finance, financiou-se esta terça-feira em 300 milhões de euros em dívida verde a oito anos, avançou a Bloomberg e confirmou mais tarde a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O prémio foi de 90 pontos base face à taxa "midswap" do euro, abaixo dos 130 pontos previstos no início da operação, o que colocou o cupão nos 3,614%.
Na base da descida do prémio esteve uma forte procura, que superou os dois mil milhões, quase sete vezes mais do que o valor oferecido.
"Esta emissão é realizada no âmbito do Green Finance Framework da REN e reflete o alinhamento das políticas de financiamento e de sustentabilidade do grupo REN", indica a empresa.
A colocação de dívida acontece um dia após a Bloomberg ter reportado que a empresa tinha mandatado um sindicato bancário para organizar uma série de reuniões com investidores em obrigações, na segunda-feira. A liderar a operação estiveram o JPMorgan, com o Barclays, CaixaBI, ING, Mediobanca, Millennium BCP e o Santander como "joint bookrunners".
A primeira vez que a empresa foi ao mercado de dívida verde foi em abril de 2021, numa operação que superou em cinco vezes a oferta. Na altura, a ida ao mercado serviu para criar uma "almofada de liquidez", de forma a que a empresa continuasse a "promover a transição energética".
Esta nova emissão acontece depois de a REN ter visto os lucros subirem nos primeiros nove meses do ano. Entre janeiro e setembro, o resultado líquido ascendeu aos 96,2 milhões de euros, o que representa um aumento 18,2% face ao mesmo período do ano anterior. Os números do acumulado de 2023 só serão conhecidos a 6 de março.
Depois de um arranque de sessão inalterado, as ações da cotada, que é liderada por Rodrigo Costa, fecharam a subir 0,67% para os 2,245 euros.
Notícia atualizada às 18:15 com informação da REN à CMVM
O prémio foi de 90 pontos base face à taxa "midswap" do euro, abaixo dos 130 pontos previstos no início da operação, o que colocou o cupão nos 3,614%.
"Esta emissão é realizada no âmbito do Green Finance Framework da REN e reflete o alinhamento das políticas de financiamento e de sustentabilidade do grupo REN", indica a empresa.
A colocação de dívida acontece um dia após a Bloomberg ter reportado que a empresa tinha mandatado um sindicato bancário para organizar uma série de reuniões com investidores em obrigações, na segunda-feira. A liderar a operação estiveram o JPMorgan, com o Barclays, CaixaBI, ING, Mediobanca, Millennium BCP e o Santander como "joint bookrunners".
A primeira vez que a empresa foi ao mercado de dívida verde foi em abril de 2021, numa operação que superou em cinco vezes a oferta. Na altura, a ida ao mercado serviu para criar uma "almofada de liquidez", de forma a que a empresa continuasse a "promover a transição energética".
Esta nova emissão acontece depois de a REN ter visto os lucros subirem nos primeiros nove meses do ano. Entre janeiro e setembro, o resultado líquido ascendeu aos 96,2 milhões de euros, o que representa um aumento 18,2% face ao mesmo período do ano anterior. Os números do acumulado de 2023 só serão conhecidos a 6 de março.
Depois de um arranque de sessão inalterado, as ações da cotada, que é liderada por Rodrigo Costa, fecharam a subir 0,67% para os 2,245 euros.
Notícia atualizada às 18:15 com informação da REN à CMVM