Notícia
Lucros da Galp superam os mil milhões de euros em 2023
O resultado líquido ajustado da Galp ascendeu a 1.002 milhões de euros em 2023, uma subida de 14%.
A Galp registou lucros ajustados de 1.002 milhões de euros em 2023, uma subida de 14% face aos 881 milhões registados em 2022. A informação foi avançada na manhã desta quarta-feira pela petrolífera em comunicado enviado à Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa tinha em 2022 registado lucros recorde e renovou esses números em 2023.
O resultado operacional (EBITDA) ajustado desceu 8%, em termos homólogos, para 3.558 milhões de euros.
No quarto trimestre o desempenho operacional da Galp foi "robusto", derivado de "uma performance operacional do upstream e continuada contribuição do midstream, embora limitada em termos de refinação pelo grande plano de remodelação executado em Sines", escreve a petrolífera.
Nesse sentido, os lucros ajustados dos últimos três meses do ano atingiram os 284 milhões de euros, ligeiramente acima dos 273 milhões do período homólogo e significativamente acima das estimativas dos analistas, que apontavam para 174,2 milhões de euros.
Por sua vez, o EBITDA ajustado do quarto trimestre ficou abaixo das previsões do mercado, ao fixar-se em 720 milhões de euros, uma descida homóloga de 24%. Os analistas ouvidos pela Bloomberg esperavam 756,1 milhões.
O investimento (Capex) no ano passado ascendeu a 859 milhões de euros, o que compara com os 1.266 milhões de 2022. Este valor "considera 209 milhões de adiantamentos e outros imediato e outros ganhos relacionados com a alienação em curso dos ativos upstream em Angola", cuja conclusão está agora prevista até ao final do primeiro semestre de 2024.
Cerca de um terço do investimento da Galp foi realizado em Portugal, "maioritariamente afetos à decisão de investimento final de dois projectos de classe mundial em Sines, nomeadamente electrolisadores de 100 MW para hidrogénio verde e uma unidade avançada de biocombustíveis (HVO/SAF), ao crescimento da mobilidade eléctrica e à modernização da rede de retalho", explica a empresa.
O endividamento líquido diminuiu em 10% para 1.400 milhões de euros no final de 2023.
O conselho de administração da petrolífera, liderada por Filipe Silva, indica ainda que vai propor à assembleia geral de acionistas um aumento do dividendo em 2024 para 0,54 euros por ação e um programa de recompra de ações - a ser executado ao longo do presente ano - no valor de 350 milhões de euros, "com o objetivo de realizar uma redução do capital social".
Para 2024, no "guidance", a Galp espera que a margem de refinação ascenda aos oito dólares por barril de petróleo e que o Brent, crude de referência para a Europa, ronde os 80 dólares por barril. A margem de refinação foi de 6,1 dólares no quarto trimestre do ano passado, revelou a empresa no seu "trading update".
As estimativadas do EBITDA apontam para 3,1 mil milhões de euros e o Capex deverá manter-se nos mil milhões de euros entre 2023 e 2025.
A empresa tinha em 2022 registado lucros recorde e renovou esses números em 2023.
No quarto trimestre o desempenho operacional da Galp foi "robusto", derivado de "uma performance operacional do upstream e continuada contribuição do midstream, embora limitada em termos de refinação pelo grande plano de remodelação executado em Sines", escreve a petrolífera.
Nesse sentido, os lucros ajustados dos últimos três meses do ano atingiram os 284 milhões de euros, ligeiramente acima dos 273 milhões do período homólogo e significativamente acima das estimativas dos analistas, que apontavam para 174,2 milhões de euros.
Por sua vez, o EBITDA ajustado do quarto trimestre ficou abaixo das previsões do mercado, ao fixar-se em 720 milhões de euros, uma descida homóloga de 24%. Os analistas ouvidos pela Bloomberg esperavam 756,1 milhões.
O investimento (Capex) no ano passado ascendeu a 859 milhões de euros, o que compara com os 1.266 milhões de 2022. Este valor "considera 209 milhões de adiantamentos e outros imediato e outros ganhos relacionados com a alienação em curso dos ativos upstream em Angola", cuja conclusão está agora prevista até ao final do primeiro semestre de 2024.
Cerca de um terço do investimento da Galp foi realizado em Portugal, "maioritariamente afetos à decisão de investimento final de dois projectos de classe mundial em Sines, nomeadamente electrolisadores de 100 MW para hidrogénio verde e uma unidade avançada de biocombustíveis (HVO/SAF), ao crescimento da mobilidade eléctrica e à modernização da rede de retalho", explica a empresa.
O endividamento líquido diminuiu em 10% para 1.400 milhões de euros no final de 2023.
O conselho de administração da petrolífera, liderada por Filipe Silva, indica ainda que vai propor à assembleia geral de acionistas um aumento do dividendo em 2024 para 0,54 euros por ação e um programa de recompra de ações - a ser executado ao longo do presente ano - no valor de 350 milhões de euros, "com o objetivo de realizar uma redução do capital social".
Para 2024, no "guidance", a Galp espera que a margem de refinação ascenda aos oito dólares por barril de petróleo e que o Brent, crude de referência para a Europa, ronde os 80 dólares por barril. A margem de refinação foi de 6,1 dólares no quarto trimestre do ano passado, revelou a empresa no seu "trading update".
As estimativadas do EBITDA apontam para 3,1 mil milhões de euros e o Capex deverá manter-se nos mil milhões de euros entre 2023 e 2025.