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PSD vai pedir à ERSE análise sobre mecanismo ibérico e o seu impacto nas faturas
Na visão do vice-presidente do PSD, o mecanismo travão é opaco, muito completo e levanta muitas dúvidas". "Temos de saber quanto vamos pagar", disse Miguel Pinto Luz,.
O PSD anunciou esta terça-feira que vai pedir à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos uma análise séria sobre a aplicação prática e as implicações para os consumidores do mecanismo ibérico que impõe um limite máximo ao preço do gás usado para produzir eletricidade em centrais térmicas. E alerta para que seja dada "mais atenção" a esta matéria.
"Para esclarecer qual é o verdadeiro efeito do mecanismo travão nos preços a pagar por todos os consumidores -- domésticos, industriais, de contratos fixos ou não -- o PSD vai solicitar de imediato à ERSE que seja feita e publicada uma análise séria sobre este tema. O Governo e a ERSE devem proteger os consumidores. Temos de saber quanto vamos pagar", disse Miguel Pinto Luz.
E frisou: "O regulador tem de dar uma resposta célere, não pode ter férias. O mecanismo travão é opaco, muito completo e levanta muitas dúvidas". Os sociais-democratas defendem que a taxa do IVA da luz seja reduzida para que as faturas possam baixar.
Em reação ao despacho emitido esta terça-feira pelo gabinete do primeiro-ministro relativo à Endesa, o vice-presidente do PSD diz tratar-se de uma "reação a quente à entrevista do presidente desta empresa [Nuno Ribeiro da Silva] à comunicação social", dizendo que as faturas da luz vão aumentar 40% devido ao mercanismo ibérico em vigor e ao pagamento do valor de ajuste que resulta da diferença entre o preço do gás em mercado e do preço do gás depois de aplicado o chamado "travão".
"São declarações que não agradaram ao Governo, que em resposta condiciona todas as compras e relações do Estado com esta empresa. Não gostou do que ouviu e então castigou. Uma reação típica e habitual deste Governo de navegação à vista, de muitos tweets mas poucas soluções para quem precisa, que são os consumidores", disse o número dois do PSD, acrescentando: "É uma postura inaceitável, com laivos quase persecutórios, claramente uma intromissão nas regras de mercado. Um despacho dirigido a uma empresa e não aos portugueses, com soluções para os seus problemas".
O despacho do Governo obriga a que a partir de agora todas as faturas enviadas pela elétrica espanhola para os serviços da administração direta e da administração indireta do Estado sejam validadas previamente por despacho do Secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, antes de serem pagas.
Algo que o PSD considera como um "atestado de incompetência à Administração Pública", como se não fosse capaz de "garantir a qualidade do gasto público".
"A maioria absoluta do Partido Socialista não pode ser confundida com poder absoluto", acrecentou.
"Para esclarecer qual é o verdadeiro efeito do mecanismo travão nos preços a pagar por todos os consumidores -- domésticos, industriais, de contratos fixos ou não -- o PSD vai solicitar de imediato à ERSE que seja feita e publicada uma análise séria sobre este tema. O Governo e a ERSE devem proteger os consumidores. Temos de saber quanto vamos pagar", disse Miguel Pinto Luz.
Em reação ao despacho emitido esta terça-feira pelo gabinete do primeiro-ministro relativo à Endesa, o vice-presidente do PSD diz tratar-se de uma "reação a quente à entrevista do presidente desta empresa [Nuno Ribeiro da Silva] à comunicação social", dizendo que as faturas da luz vão aumentar 40% devido ao mercanismo ibérico em vigor e ao pagamento do valor de ajuste que resulta da diferença entre o preço do gás em mercado e do preço do gás depois de aplicado o chamado "travão".
"São declarações que não agradaram ao Governo, que em resposta condiciona todas as compras e relações do Estado com esta empresa. Não gostou do que ouviu e então castigou. Uma reação típica e habitual deste Governo de navegação à vista, de muitos tweets mas poucas soluções para quem precisa, que são os consumidores", disse o número dois do PSD, acrescentando: "É uma postura inaceitável, com laivos quase persecutórios, claramente uma intromissão nas regras de mercado. Um despacho dirigido a uma empresa e não aos portugueses, com soluções para os seus problemas".
O despacho do Governo obriga a que a partir de agora todas as faturas enviadas pela elétrica espanhola para os serviços da administração direta e da administração indireta do Estado sejam validadas previamente por despacho do Secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, antes de serem pagas.
Algo que o PSD considera como um "atestado de incompetência à Administração Pública", como se não fosse capaz de "garantir a qualidade do gasto público".
"A maioria absoluta do Partido Socialista não pode ser confundida com poder absoluto", acrecentou.