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Produção de petróleo da Galp cresce 7% no quarto trimestre

Num período em que a produção de petróleo aumentou, tanto em termos homólogos como trimestrais, a área de refinação e distribuição registou quebras.

A Galp Energia é uma das empresas que recolhe a confiança dos gestores na bolsa lisboeta. Os fundos mantinham 7,5% do capital alocado na petrolífera, uma aposta que se tem revelado certeira. A empresa sobe mais de 13% na bolsa, em 2018.
Galp
05 de Fevereiro de 2018 às 07:40
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A produção de petróleo da Galp Energia aumentou 7% no último trimestre do ano passado, um período em que a área da refinação e distribuição registou, pelo contrário, um decréscimo face aos três meses anteriores.

 

De acordo com os dados do "trading update", divulgados esta segunda-feira, 5 de Fevereiro, o indicador de produção "working interest" –  a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações – registou uma subida de 7% face ao terceiro trimestre, fixando-se nos 101,2 mil barris produzidos por dia, a primeira vez que a produção trimestral da Galp supera a fasquia dos 100 mil barris por dia. Em termos homólogos, o crescimento foi de 19,1%.

 

No que respeita à produção média "net entitlement" a subida foi de 7,2% face ao período entre Julho e Setembro para 99,1 mil barris, e de 19,9% face ao mesmo trimestre de 2016. O crescimento foi sustentado pela operação no Brasil, com um aumento de 8,2%, já que Angola penalizou o resultado, com um decréscimo de 7,9%. Na operação no Brasil, destaca-se o maior contributo da sexta unidade de produção flutuante (FPSO) do projecto Lula-Iracema, Cidade de Saquarema, que entrou em produção em Julho de 2016 e se encontra actualmente a produzir à sua capacidade máxima. A sétima unidade instalada neste projecto, FPSO P-66, ligada em Maio deste ano, contribuiu igualmente para este aumento da produção, bem como a FPSO Cidade de Maricá.

 

Na área da refinação e distribuição, o quarto trimestre foi de quebras para a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva. Com a margem de refinação a cair 36,3%, em termos trimestrais, as matérias-primas processadas desceram 4,2% enquanto as vendas de produtos refinados diminuíram 7,4%. 

 

Relativamente ao ramo de gás natural e energia, as vendas totais de gás natural ou gás natural liquefeito cresceram tanto em termos homólogos como em termos trimestrais. Na comparação com os mesmos meses de 2016, o crescimento foi de 2%.

 

Já as vendas no mercado internacional ("trading") diminuíram 2,9% face ao quarto trimestre de 2016, uma evolução que, ainda assim, representa uma subida de 21,1% em relação ao período entre Julho e Setembro de 2017.

 

Os resultados da Galp Energia relativos ao quarto trimestre do ano passado serão divulgados a 20 de Fevereiro.

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