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Produção da Galp cresce 18% com Brasil a compensar quebra de Angola

O crescimento foi sustentado sobretudo pela actividade do Brasil que, com uma subida de 22%, ajudou a compensar o recuo de 19% verificado em Angola.

A Galp Energia é uma das empresas que recolhe a confiança dos gestores na bolsa lisboeta. Os fundos mantinham 7,5% do capital alocado na petrolífera, uma aposta que se tem revelado certeira. A empresa sobe mais de 13% na bolsa, em 2018.
Galp
13 de Abril de 2018 às 07:59
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A produção de petróleo da Galp Energia aumentou 18% no primeiro trimestre deste ano, um período marcado pela subida dos preços desta matéria-prima, que favoreceu este indicador.  

Segundo os dados do "trading update", divulgados esta sexta-feira, 13 de Abril, o indicador de produção "working interest" –  a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações – subiu 18% entre Janeiro e Março para 104,1 mil barris de petróleo por dia.

No que diz respeito à produção média "net entitlement" – que se refere à produção, depois de pagos todos os custos associados – o aumento foi de 19%.

Aqui, o crescimento foi sustentado sobretudo pela actividade do Brasil que, com uma subida de 22%, ajudou a compensar o recuo de 19% verificado em Angola.

Ao contrário da área de exploração e produção, o segmento de refinação e distribuição foi de quebras para a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva. As matérias-primas processadas desceram 4%, enquanto as vendas de produtos refinados diminuíram 5%.

Isto num período em que a margem de refinação desceu 46% face aos mesmos três meses do ano anterior e em que o preço médio do Brent do Mar do Norte subiu 24%. As vendas a clientes directos subiram 1%.

Relativamente ao ramo de gás natural e energia, as vendas totais de gás natural ou gás natural liquefeito diminuíram em termos homólogos, mas aumentaram em relação ao trimestre anterior. Na comparação com os mesmos meses de 2016, o recuo foi de 2%, enquanto na comparação trimestral, as vendas aumentaram 4%.

 

Já as vendas no mercado internacional ("trading") diminuíram 13% face ao primeiro trimestre de 2017.

 

No comunicado enviado à CMVM, a petrolífera sublinha que os dados são preliminares, estando sujeitos a alterações. Os resultados finais do primeiro trimestre serão divulgados no próximo dia 27 de Abril. 

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